A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Apresento-vos Simba! O verdadeiro rei lá de casa. Este gato persa, com…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Pedro Ruas
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Nádia Martins
O Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, em Nelas, vai ser finalmente requalificado. A infraestrutura que tem já 75 anos de existência há muito que acusava a necessidade de intervenção, algo que vai acontecer já no início do próximo ano, garantiu Fernando Martins, diretor regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
O anúncio foi feio hoje numa visita ao Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, enquadrado no programa da 31ª edição da Feira do Vinho do Dão, que termina domingo (4 de setembro).
O investimento é de cerca de um milhão de euros e o projeto tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), enquadrado na agenda da inovação.
“Requalificando a infraestrutura criam-se outras condições e até interesse por parte dos intervenientes do sector para impulsionar o Centro de Estudos”, disse Fernando Martins.
As obras servirão para “requalificação da parte de infraestrutura, adega, apoio administrativo e gabinetes”. O projeto prevê ainda a aquisição de novos materiais e equipamentos, quer para a adega quer para a vinha.
A par da requalificação do edifício, deverão avançar alguns projetos no polo de investigação e inovação, que há cerca de um ano chegou ao Centro de Estudos.
“Há projetos na parte da investigação, com entidades que já têm alguns aprovados e que serão depois desenvolvidos. Era preciso que o Centro se associasse a outras entidades para apresentarmos candidaturas, que é o que faz sentido”, frisou Fernando Martins.
Para já, há dois grandes projetos que deverão avançar em breve, um que envolve várias entidades, a nível da região a Comissão Vitivinícola Regional e o Instituto Politécnico de Viseu, que vai permitir, durante três anos, estudar castas. Outro, submetido ao PRR, tem o objetivo de estudar modelos que possam ser usados numa plataforma de acesso aos viticultores, mas para que sejam criados é necessário recolher um conjunto de informações a nível regional, já que cada zona tem especificidades.
Vanda Pedroso, do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, lembra que há muito o edifício “precisava de condições”.
“Do ponto de vista do material, temos algum que já está obsoleto e ao podermos adquirir certo tipo de equipamento que é usado com as novas tecnologias vai-nos permitir estudar a adaptação das castas e podemos depois fazer uma demonstração disso”, frisou.
Já Joaquim Amaral, presidente da Câmara de Nelas, destacou a importância da requalificação do espaço, “que vai ao encontro dos grandes anseios de todos os munícipes, em particular de todos os que estão ligados ao ramo, assim como da autarquia”.
“Este centro de estudos permite a investigação e inovação de excelência. Vai fazer com que a afirmação crescente do vinho do Dão seja uma realidade, como todos esperamos, e a autarquia estará cá para ajudar em conjunto com todas as outras entidades”, finalizou.
A visita ao Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão enquadrou-se numa iniciativa que levou a comunicação social “À Descoberta do Dão”. Um passeio que teve ainda passagem por Santar, a Vila Jardim e que terminou com um almoço na Quinta de São Simão da Aguieira, de onde saem alguns dos Vinhos Borges e onde se pode ver a maior mancha contínua de vinha na região.