Nos próximos três dias o distrito de Viseu vai estar sob aviso amarelo devido à previsão de mau tempo. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) espera para a região vento e chuva fortes e ainda queda de neve.
O primeiro aviso meteorológico entra em vigor às 21h00 e estende-se até às 06h00 desta terça-feira, sendo justificado pela previsão de vento com rajadas até 100 quilómetros por hora.
A partir da meia a noite o distrito fica também sob aviso amarelo devido à chuva por vezes forte, em especial nas regiões montanhosas. O alerta está ativo até às 03h00.
Já o aviso motivado pela queda de neve vigora entre as 06h00 desta terça-feira e as 03h00 de quarta-feira. O IPMA prevê “queda de neve acima de 900/1100 metros de altitude, descendo a cota até 600/800 metros a partir do final do dia 17 (terça-feira], com acumulação que poderá ser superior a 10 centímetros.
A meteorologia avisa que a acumulação de neve e a formação de gelo podem condicionar ou mesmo cortar estradas, podendo ainda causar danos em estruturas ou árvores e por em causa abastecimentos locais.
A neve já levou ao corte de estradas na Serra da Estrela. Segundo a proteção civil, estão encerradas ao trânsito os troços números 11, 12 e 13, que fazem a ligação Piornos – Torre e Torre – Lagoa Comprida. O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, diz não ter uma previsão para a reabertura dos troços do maciço central.
Face à previsão de mau tempo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) já lançou um alerta em que pede à população para adotar medidas preventivas para se defender da “descida significativa da temperatura”.
A autoridade avisou para os potenciais riscos deste quadro meteorológico, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos”.
Os idosos, as crianças, as pessoas com patologias crónicas e os sem-abrigo são os grupos de pessoas “mais vulneráveis” e que necessitam de “especial atenção” para se protegerem do tempo frio, enquanto os automobilistas devem adotar uma condução defensiva e atenção para o “piso escorregadio ou a possível formação de lençóis de água e gelo”, acrescentou.
Podem também registar-se “danos em estruturas montadas ou suspensas”, que devem ser fixadas para evitar desprendimentos, e “queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte”, segundo a ANEPC.
