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A população infantil na região de Viseu caiu em 2023, em contraciclo com o aumento registado a nível nacional. Segundo as estimativas de população do Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado, o território tinha 39.561 crianças e adolescentes entre os 0 e os 14 anos, menos 294 em comparação com 2022.
Vouzela foi o concelho com a maior subida na população infantil, tendo tido mais 20 crianças no último ano. Os dados apontam para um total de 1.000 a viver naquele município.
De resto, são poucos os concelhos da região de Viseu que viram aumentar a população mais nova. Mortágua teve mais 11 crianças, Tarouca mais 8, Aguiar da Beira e Carregal do Sal mais 7, Mangualde e Moimenta da Beira mais 4, e Sernancelhe e Vila Nova de Paiva mais 2.
Por outro lado, a população infantil caiu nos restantes concelhos da região. Lamego foi o município que teve a maior queda, com menos 92 crianças para as 2.374. Já Cinfães fechou 2023 com menos 58 pessoas até aos 14 anos, enquanto Resende teve menos 32, Armamar menos 26, Nelas menos 22 e Castro Daire menos 21.
No concelho de Viseu, que tem a maior população infantil da região (13.055), houve menos 17 crianças e adolescentes em comparação com 2022.
Penalva do Castelo teve menos 15 crianças, Oliveira de Frades e Santa Comba Dão menos 14, São João da Pesqueira menos 12, Tabuaço menos 9, Tondela menos 8, Sátão menos 7, e Penedono e São Pedro do Sul menos 6.
Viseu também tem a maior taxa de crianças até aos 14 anos na população total, com 12,8 por cento do número total de habitantes. Também se destacam Oliveira de Frades (12,08%), Tarouca (11,67%), Moimenta da Beira (11,37%) e Mangualde (11,12%).
Os concelhos com a menor proporção são Penedono (onde os mais novos representam 7,95% da população), Aguiar da Beira (8,22%), Sernancelhe (8,70%) e Tabuaço (8,90%).
Em Portugal, a população até aos 14 anos cresceu em 2.296 crianças, o que não acontecia há 20 anos. Mas, na última década, a população infantil em todo o país caiu em mais de 167 mil.
Nos nascimentos, os dados do INE confirmam a recuperação em 2023, face ao ano anterior nos zero e um anos de idade – mais 6.314 bebés –, o que compensa a quebra nos meninos com dois e três anos, por causa do impacto da pandemia, que fez com que as intenções de parentalidade fossem adiadas.