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1. Viseu tinha um mau mercado municipal, mas não o substituiu por um bom: atamancou o problema com uma tenda num parque de estacionamento.
Foi uma decisão muito estranha: fechou-se um equipamento quando ainda não havia, e não há, a mais pálida ideia sobre onde, quando e como se vai arranjar um novo.
No entretanto, derreteram-se 822 mil euros (!) num campismo que a câmara publicita como “funcional”, mas confessa “temporário”.
Quem é que vai ser mais rápido, o dr. Ruas ou o dr. Costa? Viseu vai ter primeiro um mercado municipal ou uma estrada decente para Coimbra?
2. Acaba de se saber que, enquanto deputada, a socialista Jamila Madeira recebeu dinheiro do parlamento e da REN — a empresa chinesa que controla a distribuição em Portugal da electricidade e do gás-natural.
A situação é problemática:
— é uma desgraça termos uma comissão de “ética” no parlamento que é um verbo de encher, como mais uma vez se viu neste caso;
— é uma desgraça termos deputados na folha de pagamentos dos lóbis;
— é uma desgraça termos deputados na folha de pagamentos de empresas monopolistas e quem paga isso, com língua de palmo, são os consumidores;
— é uma desgraça termos uma deputada na folha de pagamentos de um rentista chinês, mas, quer na Europa quer em Portugal, não há pensamento de longo prazo, ninguém dá importância à estratégia “Corredor e Rota” com que Xi Jinping pretende construir uma ordem mundial chinesa; entre nós — e ao mais alto nível — há até quem queira entregar o porto de Sines à China.
Mais uma vez, deixo aqui duas propostas muito importantes para o futuro da nossa democracia e do nosso país:
— dedicação exclusiva obrigatória para todos os deputados;
— renacionalização da REN.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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