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No gélido dia 6 de Novembro de 2022, a destemidíssima ministra da Coesão Territorial foi à forte, farta, fria, fiel e formosa cidade da Guarda e ali, a mais de mil metros de altitude, prometeu que, em 2023, o governo ia “reduzir as portagens” das auto-estradas do interior.
Por azar, pouco depois, no início do ano, todas as portagens sem excepção subiram 4,9%. Mas ficou registada a boa-vontade e a boa-intenção da ministra Ana Abrunhosa.
No dia 19 de Maio, a destemidíssima e azafamadíssima ministra da Coesão Territorial assegurou que estava inscrito “no Orçamento do Estado para 2023 a continuação da redução das portagens no interior e na autoestrada A22”, que se ia apresentar um “plano”, e que isso aconteceria “até ao verão”.
O solstício de Verão aconteceu um mês e um dia depois, às 21H50M do dia 20 de Junho, e não apareceu “plano” nenhum. Mas ficou registada a boa-vontade e a boa-intenção da ministra Ana Abrunhosa.
Cinco dias depois, a 24 de Maio, a destemidíssima e azafamadíssima e sinceríssima ministra da Coesão Territorial confessou no parlamento ter “sempre a sensação de estar em dívida” por causa das portagens do interior e que há um “grupo de trabalho” que “tem uma proposta” a apresentar “no limite, até Junho”.
Chegou o mês dos santos populares, a ministra foi uma excelentíssima rainha das marchas de Ponte de Lima, mas quanto ao tal “plano”, que o tal “grupo de trabalho” haveria de corporizar numa “proposta”, nicles. Mas ficou registada a boa-vontade, a boa-intenção e a declaração de dívida da ministra Ana Abrunhosa.
Em 17 de Julho, fez na segunda-feira uma semana, a destemidíssima e azafamadíssima e sinceríssima e endividadíssima ministra da Coesão Territorial afirmou a coisa para “muito em breve”.
Ela estava quase, quase, quase, a poder responder “a todas as perguntas”, “sobre que veículos”, “que redução”, “quando se vai iniciar” e que aquilo ia ser “do agrado das pessoas”.
Quando este demoradíssimo “muito em breve” de Ana Abrunhosa chegar finalmente a algum lado, das duas três:
— há, ou não há, “redução” nas portagens;
— há, ou não há, “agrado” com a “redução” nas portagens;
— contrata-se, ou não se contrata, o cobrador do fraque.
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