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1. As últimas autárquicas foram em 26 de Setembro de 2021. Passou um ano. Já só faltam três para “mais uma corrida, mais uma viagem” eleitoral.
“O tempo é um patife, nunca pára” — hão-de estar a pensar os presidentes da câmara que foram (re)eleitos no Outono passado e que vêem os seus projectos empancados nas máquinas administrativas das câmaras que dirigem, na burocracia das CCDR e do governo, na caracolice dos empreiteiros.
2. “O tempo é um patife, nunca pára” — há-de estar a pensar Fernando Ruas que cometeu a imprudência de querer voltar ao lugar onde foi feliz. Será que este regresso o está a deixar satisfeito? Não se sabe. Uma coisa é certa, agora a luta política é muito mais dura:
— o PSD-Viseu aburguesou-se, já não é a antiga laranja mecânica que controlava tudo o que mexia nas freguesias;
— o PS concelhio continua inepto e inoperante, mas isso – que, em tempos idos, era um sossego para o dr. Ruas – agora já não tem importância nenhuma, a formiguinha João Azevedo não precisa do aparelho e não pára na sua azáfama;
— ao contrário do tempo em que era presidente da ANMP, o presidente da câmara de Viseu já pouco pode numa Lisboa cada vez mais centralista.
Os resultados práticos do seu regresso também não lhe devem estar a dar grande ventura:
— a candidatura do centro histórico a Património Mundial da Unesco não mexe nem remexe e a culpa disso é da câmara, não é da altura do edifício da Segurança Social;
— as hortaliças, frutas, leguminosas e proteínas foram colocadas à venda numa tenda de 822 mil euros (!); pergunta-se: já se sabe onde fazer um mercado a sério? quanto tempo vai durar aquele campismo?
— para quando uma barragem que garanta o abastecimento de água mesmo que haja secas prolongadas?
O regresso do dr. Ruas trouxe boas coisas do passado. As ruas estão de novo limpas e bonitas. Mas, e futuro? E felicidade?
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
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Joaquim Alexandre Rodrigues