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Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu
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Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Paula Silva e Isabel Martins
Quando pensamos na palavra Educação, é fundamental compreender a abrangência do termo e seus efeitos como uma condição essencial para a formação do cidadão e transformação da sociedade de uma forma geral. A educação é um processo que visa atingir objetivos e é por meio dela que ocorre o processo de multiplicação do conhecimento, de desenvolvimento de habilidades, competências e de formação de valores com impacto pessoal e profissional.
A sociedade, no seu dinamismo, está constantemente a sofrer alterações no sentido da inovação e do progresso tecnológico e científico, que se refletem nos diferentes setores que a constituem.
Não sendo uma exceção, a área da saúde é alvo de mudanças sucessivas, que implicam uma atualização contínua dos conhecimentos e saberes dos profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros. Este desenvolvimento tecnológico e científico determina naturalmente a necessidade de atualização contínua das pessoas, de forma a desenvolverem perfis adequados de competências.
A enfermagem, enquanto disciplina do conhecimento, tem nos últimos anos ampliado o seu campo científico, afirmando-se progressivamente como ciência.
De acordo com o disposto na alínea c) do artigo 88º do estatuto da ordem dos Enfermeiros, procurando a excelência do exercício profissional, o enfermeiro assume o dever de “manter a atualização contínua dos seus conhecimentos (…), sem esquecer a formação permanente e aprofundada nas ciências humanas”. A formação contínua do enfermeiro constitui não só uma forma de desenvolvimento pessoal e profissional com vista à melhoria da qualidade dos cuidados, mas também um dever para com a profissão. No entanto, a formação contínua não se expressa numa norma específica, sendo o enfermeiro autónomo na gestão do seu percurso de formação após o término do Curso de Licenciatura em Enfermagem.
O rápido e constante desenvolvimento verificado na área da saúde faz com que a atualização profissional dos enfermeiros seja uma necessidade cada vez mais evidente. O objetivo primordial da formação contínua é sempre o de proporcionar uma aprendizagem ao longo da vida, de elevada qualidade, partindo do pressuposto de que um percurso profissional sólido se faz, não só através da experiência que o mundo laboral proporciona, mas da adequação dos conhecimentos e competências adquiridos no passado às novas necessidades sociais e aos recursos hoje disponíveis.
Durante muito tempo, os processos de formação contínua dos enfermeiros, estiveram condicionados por estratégias pouco motivadoras e com pouco efeito na prática de cuidados. Decorrente da formação contínua que os enfermeiros repensam a teoria, questionam as práticas e introduzem mudanças na qualidade dos cuidados de enfermagem.
De acordo com Sousa (2003), a formação contínua é um fator importante no desenvolvimento pessoal e profissional do individuo assim como das organizações. Esta proporciona melhor qualidade dos cuidados prestados. E de facto, um dos fatores importantes para que a melhoria dos serviços de saúde seja atingida, é o adequado e atualizado grau de formação dos profissionais para o desempenho das suas funções.
Estar capacitado para um bom desempenho, obriga-nos a uma atualização permanente, pois a formação inicial, só por si, não confere ao indivíduo saberes suficientes e estáveis ao longo da vida profissional.
A formação contínua dos enfermeiros deve ajudar a desenvolver atitudes de análises, de resolução de problemas e desenvolver o pensamento crítico sobre os valores e os princípios fundamentais dos cuidados de enfermagem.
Estudos realizados, de natureza quantitativa e qualitativa, permitiram identificar um conjunto de variáveis que influenciam direta e indiretamente a qualidade dos cuidados e a satisfação dos utentes. Verifica-se que na perspetiva dos profissionais de enfermagem, são valorizados fatores facilitadores da qualidade dos cuidados que estão relacionados com a formação, paradigma do cuidar e políticas de saúde. Na perspetiva dos clientes foram identificados fatores facilitadores da satisfação no que diz respeito à qualidade no atendimento, prontidão na assistência, ambiente terapêutico, individualização da informação e envolvimento do utente nos cuidados e responsabilização pela sua saúde. Assim, parece indiscutível que o contexto de trabalho emerge como um verdadeiro promotor do desenvolvimento de competências em que o ser humano se desenvolve pela interação social quando o desenvolvimento cognitivo mantém uma estreita relação com a aprendizagem, estimulando e desencadeando o avanço para um maior nível de complexidade e de base para novas aprendizagens, promovendo mudanças nos domínios cognitivo, psicomotor, atitudinal e comportamental (Varandas & Lopes, 2012
Paula Silva e Isabel Martins
Enfermeiras Especialistas de saúde Materna e Obstétrica
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Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu
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Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Pedro Baila Antunes
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José Junqueiro