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O provável falhanço da 26ª Conferencia de partes das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 26) foi confirmado no dia 13 de novembro. A indiferença governativa mundial, a desconfiança generalizada da sociedade civil e da comunidade cientifica antes do inicio da cimeira anteviam uma reunião abstrata e obsoleta do ponto de vista do consenso politico, cientifico e social em redor das questões climáticas. Foi colocada em causa a meta inicialmente traçada para 2030 para não ultrapassar 1,5º de aquecimento do planeta. Este aumento da temperatura global põe em causa o abastecimento alimentar, a tendência para o aumento do numero de fogos florestais e de fenómenos meteorológicos como ciclones, furacões e secas.
A raiva e impaciência dos lideres mundiais levaram a melhor face a um compromisso que me revelou no final meramente voluntário, sem qualquer tipo de responsabilização dos estados para os objetivos dos próximos 10 anos. Se a Índia e a China voltaram atras no compromisso do phase-out da sua dependência face ao carvão, a Austrália esteve ainda pior por manter as mesmas metas que tinha definido para 2015. Outra realidade da cimeira COP 26 foram as grandes manifestações de jovens ativistas que ocorrerem nas ruas de Glasgow. Os alertas e chamadas de atenção deste grupo de pessoas para a importância do clima nas novas gerações é de louvar e de engradecer, contudo não poderemos excluir ou substituir as ações governativas de cada país pelos seus governos democraticamente eleitos.
Num ótica local, o poder das autarquias e das regiões, em Portugal e no resto do mundo, tem vindo a assumir um papel de 1ª linha no que toca a politicas ambientais eficientes e de rápida aplicação. Este investimento energético deve dirigir-se a infraestruturas, mobilidade, consumos, resíduos, envolvendo a comunidade como um todo e fomentando uma educação ambiental cada vez mais relevante.
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Laura Isabel B. Nunes
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Sofia Moreira de Sousa
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Jorge Marques
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José Carreira