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Jorge Marques
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Vitor Santos
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Corruptos há muitos, presos é que poucos ou nenhuns. Ficando-nos pelos dois principais responsáveis pela bancarrota de 2011, que tanto sofrimento causou aos portugueses: José Sócrates está “prescrito”, Ricardo Salgado nunca vai precisar de apanhar o sabonete no duche da Carregueira.
Esta impunidade arrasta o país para baixo, mas, enquanto foi primeiro-ministro, António Costa não mexeu uma palha neste combate.
Pelo contrário, tratou de correr com Joana Marques Vidal, a Procuradora-Geral da República que estava a fazer um bom trabalho.
Pelo contrário, escolheu para procurador europeu o segundo classificado no concurso, deixando de fora uma menos acomodatícia primeira classificada.
Pelo contrário, a Entidade para a Transparência — criada em 2019 para fiscalizar as declarações de rendimentos, património e interesses dos políticos — arrasta-se há quatro anos num nem-prá-frente-nem-pra-trás.
Pelo contrário, fez esta semana também quatro anos que António Costa, perante a pressão da opinião pública, empaliou o país com a criação de um “grupo de trabalho” para parir uma putativa “estratégia nacional, global e integrada de combate à corrupção”.
Já se sabe, quando não se quer fazer nada, cria-se um “grupo de trabalho”. No dia desta decisão do conselho de ministros, critiquei-a assim nas redes sociais:
“Ajustes directos aos amigos? É para tudo e um par de botas.
Complicómetro legislativo? Cada vez mais intrincado.
Dentro os corruptos depois de condenação em segunda instância? Nem pensar nisso, até o Brasil se deixou dessas coisas.
Colaboração premiada para quebrar a omertá corrupta? Está quieto!
A primeira geringonça não ligou nada ao problema da corrupção, a segunda (…) quer ir pelo mesmo caminho.
Até um dia em que os milhões de eleitores que já não vão votar — os mais pobres e menos escolarizados — decidam interromper a abstenção e votar num demagogo populista.”
As pessoas estão fartas de tanta ladroagem impune, mas os partidos do sistema têm outras prioridades e estão a cometer um erro perigoso: estão a deixar o Chega sozinho a deitar gasolina para cima deste fogo.
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Jorge Marques
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José Carreira
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Alfredo Simões
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Eugénia Costa e Jenny Santos