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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Gaba-te Cesto

 Gaba-te Cesto
04.06.21
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A realidade matemática com que se apresentam os números nos parâmetros sociais, económicos e ainda nos índices de desenvolvimento e crescimento para o distrito de Viseu, demonstram de forma crua uma situação de crise sistémica e uma inoperância de direcção política.

Não obstante os catastróficos resultados que nos mostram as entidades oficiais, como o Instituto Nacional de Estatísticas ou o Observatório Nacional de Luta Contra a Pobreza, de forma recorrente, pese o agravamento com a situação pandémica, sentem ainda os poderes instalados que há e continua a haver motivos de orgulho para denominar o distrito como bastião social-democrata, Cavaquistão, PAFistão ou Laranjão.

Naturalmente cada um se incha pelos motivos que encontrar, mas pouco haverá a enfatizar, num distrito que se mantém destacado na liderança nacional, pela negativa, no que toca a pobreza e exclusão social estruturante em vários dos seus concelhos, num baixo índice de rendimento que cai para cerca de metade face à média nacional e que vê crescer de forma aparentemente inevitável as suas taxas de desemprego, a desertificação dos seus territórios, o abandono das suas áreas agrícolas e vinícolas, o encerramento ou deslocalização do seu tecido industrial e comercial, tudo isto acompanhado pelo fecho recorrente de serviços públicos, escolas, hospitais, centros e extensões de saúde, balcões da CGD e/ou CTT, tribunais, forças de segurança, e por aí fora.

A única coisa que parece prosperar é a resiliência dos que teimam em por cá ficar e fazer vida. Desta realidade não se separam os poderes políticos, e onde outros enxergam os tais motivos de orgulho, vejo eu apenas uma história recente da qual só se podem envergonhar. PSD, CDS e PS, têm vindo a dividir entre si seja o poder local e chamado a si a representatividade parlamentar do Distrito e concertado também entre si a resposta do estado central, com os desastrosos resultados em mãos.

E se é matemática a condição socioeconómica do distrito, também o é a cumplicidade destes partidos na concretização medíocre do desenvolvimento, da prosperidade da região e da coesão territorial. Merecemos mais, e estão à vista de todos e cada um, os elementos que mostram a urgência de repensar o rumo que tomamos e o futuro dos mandates de décadas.

Haverá certamente quem se orgulhe deste passado do distrito de Viseu, mas haverá também quem lute para que haja de facto um Presente e um Futuro, afinal, aqui vive um povo digno.

 Gaba-te Cesto

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