totem_en2_agosto2020
Tondela Taça
mortagua taça
Casas Bairro Municipal Viseu 3
casa-habitacao-chave-na-mao - 1024x1024
herdade santiago

No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…

21.08.25

Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…

14.08.25

Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….

07.08.25
jose-damiao-tarouca-232
ps campanha
camapnha10
Oliveiras - Quinta do Malhô
Tony-Carreirajpg
roteiro-caramulo-850x514
Home » Notícias » Colunistas » Sons da campanha

Sons da campanha

 Sons da campanha
03.09.21
partilhar

Pena que seja só campanha, olhar a cidade merece discussão permanente. Isto vem a propósito de um painel sobre Urbanismo, promovido por um dos candidatos. A limitação é que se passou entre três engenheiros e a cidade não é só uma realidade técnica/normativa. Nem é o resultado da ação prática sem sentido, onde os valores são perda de tempo. A essência da cidade pertence a todos e não é um problema, a cidade é a solução!

Salientou-se aqui um personagem, Carlos Costa, que com visão e maturidade colocou o tema no seu lugar. Segundo ele, os problemas de Viseu estão na demografia, excesso de automóveis, segurança rodoviária urbana, água, falta de investimento no conhecimento, relacionamento de Viseu com o distrito.

Fez bem Carlos Costa, ao dizer que Viseu precisava olhar Pontevedra e seguir-lhe o exemplo. Isso tem a ver com o uso excessivo do automóvel, o nosso “colesterol urbano”. Faz mal ao organismo, á mente da cidade e tudo parece feito só para ele! O Alcaide de Pontevedra dizia: Retirámos os carros da cidade porque pensamos nas pessoas em primeiro lugar e no carro privado em último. Claro que houve resistências, medo da mudança, os comerciantes do Centro Histórico temiam perder clientes…Estavam enganados, o comércio triplicou! Tudo ao contrário do que acontece entre nós, um Centro Histórico feito pista e parque de estacionamento.

No urbanismo, Viseu precisa olhar o significado das coisas e não olhar de forma igual os espaços da memória e os outros defendidos por regulamentos, interesses económicos e que se transformam em “não lugares”.

Precisa resolver também o seu drama existencial no domínio da relação. O conceito de pessoa é fraco, não está presente como prioridade nas ruas, passeios, casas, espaços. A Câmara herdou um “tique feudal”, um caricato estatuto de poder que lhe dificulta as relações com as pessoas “intramuros” e com os vizinhos. Por isso, a sua renascença precisa mais do apoio das ciências da complexidade do que de cimento, vidro e aço. Não há Urbanismo sem urbanidade (consideração e respeito pelas pessoas). Que tal começar por aí?

 Sons da campanha

Jornal do Centro

pub
 Sons da campanha

Colunistas

Procurar