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1. Em Espanha, como descreveu o El País, o PP teve “una victoria tan raquítica, que no cambia nada”. O mesmo se pode dizer da vitória “poucochinha” do PS português. Não muda nada.
Luís Montenegro, no seu discurso da noite eleitoral, deu por encerrado o acto falhado que dá por nome Bugalho, lembrou José Luís Carneiro (o sucesso do voto em mobilidade a ele se deve) e tratou do futuro de António Costa (informou o país que o governo português quer vê-lo como presidente do conselho europeu).
Pedro Nuno Santos, no seu nervoso discurso da noite eleitoral, saiu-se com uma tirada estranha: “se não contarmos com o Chega, a esquerda ganhou”. Ora, aquele “raciocínio” do líder do PS tem dois problemas:
— o Chega existe e é um parceiro assíduo do PS nas votações parlamentares;
— a esquerda à esquerda do PS cada vez existe menos.
2. Em 2019, mandámos para a “Europa” 17 deputados europeístas (PS, PSD, CDS e PAN) e quatro “eurocépticos/putinistas” (PCP e Bloco). Agora mandámos para a “Europa” 17 deputados europeístas (PS, PSD, CDS e IL) e quatro “eurocépticos/putinistas” (Chega, PCP e Bloco).
Tudo na mesma como a lesma.
3. O “activismo” verde por fora e vermelho por dentro dos “climáximos” tem irritado muito as pessoas e, nas eleições de domingo, contribuiu para o recuo do voto ecológico por essa Europa fora.
Em Portugal não é menor a embirração com esse radicalismo imbecil, mas tudo indicava que íamos continuar com um eurodeputado verde. Em 2019, elegemos um do PAN, desta vez era expectável a eleição de Francisco Paupério, do Livre.
Francisco ganhou as primárias abertas do seu partido de uma forma limpa, teve uma participação nos debates televisivos empática e competente, mas não era o preferido de Rui Tavares. Que tinha uma preferida. Que, por isso, amuou. Que, por isso, deixou o candidato do Livre sozinho em campanha. Que, por isso, desperdiçou uma oportunidade de fazer crescer o seu partido. Que, por isso, deu um monumental tiro no pé. Que, por isso, incorreu num falhanço moral que fica para memória futura.
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