Geral

02 de 09 de 2022, 16:39

Covid-19

Campanha de vacinação da Covid-19 e da gripe arranca na quarta-feira

Anúncio feito pela diretora-geral da Saúde. Campanha quer mitigar doenças numa altura em que se aproxima o outono

Dezenas de pessoas começam a ser vacinadas no multiusos por agendamento vacina covid19 covid-19

A campanha de vacinação do outono-inverno contra a Covid-19 e a gripe vai ser iniciada na próxima quarta-feira (7 de setembro), com o objetivo principal de proteger as pessoas mais vulneráveis, anunciou esta sexta-feira a diretora-geral da Saúde.

“No âmbito das linhas orientadoras para a Covid-19 e outras infeções por vírus respiratórios no outono-inverno de 2022-2023, inicia-se no próximo dia 7 a campanha de vacinação sazonal que decorrerá, tal como no ano passado, simultaneamente para a Covid-19 e para a gripe”, adiantou Graça Freitas em conferência de imprensa.

Segundo disse, os principais objetivos para as próximas estações de outono e inverno passa por proteger a população mais vulnerável, prevenindo a doença grave, a hospitalização e a morte por Covid-19 e por gripe, e mitigando o impacto dessas doenças nos serviços de saúde.

Na apresentação da campanha de vacinação sazonal contra os dois vírus, a diretora-geral da Saúde adiantou que, em relação à Covid-19, Portugal encontra-se numa situação epidemiológica “considerada estável” e com elevada cobertura vacinal, o que tem permitido “manter a proteção da população”.

Apesar disso, “sabemos que, com o passar do tempo, pode existir uma diminuição da proteção conferida pela vacina contra a Covid-19”, ao que se junta a possibilidade de alterações nas estirpes dos vírus da gripe em circulação em cada período de outono e inverno, salientou Graça Freitas.

A diretora-geral apelou à vacinação nesta campanha, como forma de proteção contra formas graves de doença da Covid-19 e da gripe.

“Não nos podemos esquecer que as vacinas salvam vidas. O conselho que damos a todos é que, neste outono-inverno, podem e devem vacinar-se. Estão criadas todas as condições científicas e logísticas para que isso possa acontecer”, sublinhou a responsável da Direção-Geral da Saúde.