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29 de 07 de 2022, 11:07

Covid-19

Covid-19: Treze altas e 16 novos internados numa semana no Hospital de Viseu

Hospital de Viseu teve mais quatro altas e duas admissões de novos internados com Covid-19 nas últimas 24 horas. Governo prolonga situação de alerta

Covid

Fotógrafo: Igor Ferreira

O Hospital de Viseu deu mais quatro altas e admitiu dois novos doentes com Covid-19 nas últimas 24 horas.

De acordo com o boletim do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, permanecem internadas 14 pessoas, menos duas em comparação com o balanço anterior.

Mais uma vez, todos os doentes estão concentrados na enfermaria. Pelo quarto dia seguido, a unidade de cuidados intensivos está sem doentes com o coronavírus.

Com o mês de julho a chegar ao fim, o Hospital registou 13 óbitos associados à Covid nas últimas semanas. Em comparação com o mês passado, até 28 de junho, tinham morrido 39 pessoas. Nesse dia, estavam internadas 33 pessoas.

Desde o passado domingo, o Hospital registou 13 altas, 16 admissões de novos internados e dois óbitos associados à Covid-19.

A região de Viseu teve, pelo menos, mais de 71 mil casos confirmados de Covid-19 desde março de 2020, quando começou a pandemia.

Situação de alerta prolongada
Entretanto, o Conselho de Ministros decidiu na quinta-feira (dia 28) a renovação da situação de alerta devido à pandemia até ao final de agosto, mantendo todas as regras atualmente em vigor.

“Foi aprovada uma resolução que prorroga a situação de alerta em todo o território nacional continental no âmbito do combate à pandemia da Covid-19 até às 23h59 do dia 31 de agosto”, referiu a ministra da Presidência.

Mariana Vieira da Silva esclareceu que se mantêm as regras atualmente em vigor, incluindo a utilização de máscara nos transportes públicos, de acordo com o parecer dos peritos, sobretudo para proteção dos mais vulneráveis.

Questionada sobre uma eventual revisão das medidas após o período de verão, a ministra admitiu a possibilidade de medidas adicionais de combate e mitigação da pandemia a partir do outono, se a evolução da situação epidemiológica justificar.

“Com a chegada do outono e do inverno, é possível que tenhamos um agravamento da pandemia que possa tornar necessário o recurso a medidas adicionais”, disse Mariana Vieira da Silva.

A ministra recordou que a partir de setembro inicia-se uma nova fase de reforço da vacinação contra a Covid-19 e disse que haverá, a partir dessa altura, um “acompanhamento muito próximo” por parte das autoridades da evolução da situação epidemiológica para avaliar a necessidade de mais medidas.