Covid-19

Incidências Covid: Sernancelhe com mais de 1.000 casos por 100 mil habitantes

Viseu regista uma taxa de 425 casos por 100 mil habitantes, de acordo com a Direção-Geral da Saúde

Fotógrafo: JC

Sernancelhe passou a ser o concelho com a mais alta taxa de incidência de casos Covid-19 na região de Viseu, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O município está em risco extremo, tendo tido uma incidência de 1.060 casos por 100 mil habitantes no período relativo entre os dias 11 e 24 de novembro. O balanço foi atualizado no relatório epidemiológico desta sexta-feira (26 de novembro) da DGS.

Na semana passada, Sernancelhe tinha 744 casos por 100 mil pessoas. O concelho – que continua a registar novas infeções e tem agora mais de três dezenas de casos ativos – superou São João da Pesqueira, que antes tinha a incidência mais elevada com 822 casos por 100 mil habitantes. Agora, tem 368.

Já a maior subida foi registada por Vila Nova de Paiva que tem nesta altura a segunda maior taxa com 789 casos por 100 mil habitantes, quando tinha apenas 64 na semana passada. O concelho possui o registo de dezenas de casos ativos.

Quanto a Viseu, a incidência é agora de 425 casos por 100 mil habitantes, um número ligeiramente superior face às 417 infeções reportadas a meio desta semana pela Proteção Civil municipal. Nas últimas duas semanas, a capital do distrito registou pelo menos mais de 420 novos contagiados pelo coronavírus.

No resto da região, São Pedro do Sul tem agora uma incidência de 480 casos por 100 mil pessoas. Mangualde regista 383, Castro Daire 369, Penalva do Castelo 350, Tondela 330, Moimenta da Beira 299, Santa Comba Dão 239, Mortágua 227, Nelas 216, Carregal do Sal 215, Sátão 198, Lamego 182, Penedono 156 e Vouzela 125.

Abaixo da fasquia dos 100 casos, aparecem Cinfães com 83 casos por 100 mil habitantes, seguido de Tarouca com 77, Aguiar da Beira com 43, Armamar com 35, Resende com 30, Oliveira de Frades com 20 e Tabuaço com 17.

À semelhança da semana passada, nenhum concelho da região teve incidência zero numa altura em que avança cada vez mais a quinta vaga da pandemia.


Mais 27 infetados na região

A região de Viseu já registou mais 27 casos de infeção por Covid-19 nas últimas horas.

O concelho de Carregal do Sal registou mais oito infetados, enquanto Tondela, Resende e Nelas reportaram quatro casos.

Recorde-se que Resende costuma divulgar esta sexta-feira o seu balanço semanal, tendo ainda divulgado mais um recuperado. Nelas também registou mais oito curados do coronavírus.

Já Sernancelhe teve mais dois contagiados e cinco recuperados. Moimenta da Beira e Aguiar da Beira registaram mais um caso.

Entretanto, em Vila Nova de Paiva, o último balanço dá conta de 39 casos ativos e quatro recuperados.

No Hospital de Viseu, os números apontam para 28 internados. Esta semana, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu já registou três óbitos.

Desde o início da pandemia, o distrito teve 35.042 infetados, 695 mortos e 28.728 recuperados.

Para mais informações, pode consultar o site covid.jcentro.pt.


Mais 3.205 infetados e oito mortos no país

Ainda no balanço nacional da DGS, Portugal teve esta sexta-feira mais 3.205 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e oito mortes associadas à Covid-19, além de um novo aumento do número de internados em enfermaria, segundo dados oficiais.

De acordo com o documento, estão agora internadas 705 pessoas, mais 14 do que na quinta-feira (dia 25), das quais 100 em unidades de cuidados intensivos, menos três.
Das oito mortes, três ocorreram no Centro, três em Lisboa e Vale do Tejo e duas no Norte.

Os dados precisam que as vítimas mortais têm entre 70 e 79 anos (dois homens) e mais de 80 anos (quatro homens e duas mulheres).

O maior número de óbitos continua a concentrar-se entre os idosos com mais de 80 anos (11.991), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (3.947) e entre os 60 e os 69 anos (1.676).

Entre as novas infeções destaca-se a faixa etária dos 40 aos 49 anos (mais 529 casos), seguida dos 20 aos 29 (446), dos 30 aos 39 (435), dos 0 aos 9 anos (418), dos 50 aos 59 anos (391), dos 60 aos 69 anos (350), dos 10 aos 19 anos (346), dos 70 aos 79 anos (207) e dos mais de 80 anos (83).

Segundo o boletim da DGS, nas últimas 24 horas, o maior número de infeções ocorreu na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.031 notificações, contabilizando esta área geográfica, desde o início da crise pandémica, 436.886 casos e 7.811 mortos.

Na região Norte, registaram-se mais 926 casos, totalizando 428.389 e 5.639 óbitos.
De acordo com o relatório diário sobre a situação epidemiológica, foram registados mais 774 casos de Covid-19 na região Centro, perfazendo um total de 157.244 infeções e 3.246 mortos.

O Algarve notificou mais 292 casos, acumulando 47.685 contágios e 501 óbitos.
Os dados apontam também a existência de mais 74 novos casos de infeção no Alentejo, que soma 42.011 contágios e 1.059 mortos desde o início da pandemia, em março de 2020.

Já a região autónoma da Madeira contabilizou, nas últimas 24 horas, 91 novos casos, somando 14.222 infeções e 89 mortes, e os Açores mais 17 novos casos, totalizando 9.992 contágios e 48 mortes.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 1.355 casos ativos, somando 50.880, e mais 1.842 recuperados, o que aumenta o total nacional para 1.067.173 pessoas.

Em relação a quinta-feira, as autoridades de saúde têm mais 3.834 contactos em vigilância, totalizando 56.597.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 1.136.446 pessoas - 527.413 homens e 608.249 mulheres -, indicam os dados da DGS, segundo os quais há 784 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Entre as 18.393 vítimas mortais registadas desde o início da pandemia, estão 9.631 homens e 8.762 mulheres.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar maior infecciosidade.