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Faz esta sexta-feira (27 de maio) que o escritor Aquilino Ribeiro morreu há 59 anos. Foi a 27 de maio de 1963 que o autor faleceu em Lisboa, aos 77 anos de idade.
Natural de Carregal, no concelho de Sernancelhe, onde nasceu em 1885, o escritor foi batizado em Vila Nova de Paiva e cresceu em Moimenta da Beira.
Aquilino Ribeiro não foi esquecido pela autarquia deste último concelho, que recordou-o como “o maior prosador português do século XX e uma das mais caraterísticas personalidades da literatura portuguesa de todos os tempos”.
“Rememoramos a data para lembrar a sua extensa obra, de grande riqueza e variedade e a escrita muito própria, densa e precisa, que estilizou o léxico do povo, do mais autêntico vernáculo serrano à gíria da cidade, sem ‘malbaratar louçanias, vidrilhos ou esmaltes de estilo’”, acrescentou o município de Moimenta da Beira.
Em Soutosa, a Fundação Aquilino Ribeiro vai receber este sábado (dia 28) a apresentação do livro “O Olhar de Aquilino Ribeiro para as Artes na Imprensa Periódica”, de Celina Arroz. A sessão está marcada para as 16h00.
A Câmara de Sernancelhe voltou também a recordá-lo, dizendo que a melhor homenagem que se pode fazer a um escritor “é lê-lo”. A Biblioteca Municipal está aberta para quem quiser requisitar obras de Aquilino até 3 de junho.
Conhecido por escrever obras como “Quando os Lobos Uivam”, “Volfrâmio”, “Terras do Demo” e “Romance da Raposa”, Aquilino Ribeiro foi figura opositora da monarquia e do Estado Novo. O autor protagonizou uma vasta carreira literária que também teve como grandes marcos as obras “O Malhadinhas” e “Cinco Réis de Gente”, entre outras.
Chegou a ser proposto para o Prémio Nobel da Literatura e a estar preso no atual Solar do Vinho do Dão em Viseu, e foi professor do ensino secundário. Viveu durante vários anos em Lisboa. Aquilino Ribeiro é considerado um dos grandes autores da língua e literatura portuguesa, com honras de Panteão Nacional.
Em Viseu, na Rua Formosa, existe um monumento dedicado em homenagem ao escritor, que está patente à porta do Mercado 2 de Maio. Também o Parque da Cidade tem o autor como patrono.
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