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27 de 04 de 2022, 17:02

Cultura

Jardins Efémeros regressam em julho ao centro histórico de Viseu

Evento já vai na décima edição e terá como mote a "Incerteza". Cartaz ainda não foi divulgado, mas Viseu vai receber artistas de, pelo menos, oito países

Concerto de Marco Franco nos Jardins Efemeros 2021

Fotógrafo: Igor Ferreira

Os Jardins Efémeros regressam ao centro histórico de Viseu de 8 a 16 de julho. A "Incerteza" é o tema explorado nesta décima edição que vai contar com artistas de Portugal, México, Estados Unidos, Finlândia, Japão, Reino Unido, Alemanha e Polónia.

A diretora do evento, Sandra Oliveira, justifica ao Jornal do Centro a escolha do tema “porque não podia ser outro no contexto social, pandémico e de política nacional e internacional que estamos a viver”.

A organizadora refere que a "Incerteza" será tratada na edição deste ano dos Jardins “enquanto momento de experimentação, momento social e uma realidade que temos de lidar com ela para renovarmos e reestruturarmos”.

Depois de uma edição no Parque da Cidade, no ano passado, o festival multidisciplinar de arte está de volta ao centro histórico de Viseu. O cartaz ainda não foi divulgado, mas Sandra Oliveira adiantou que a organização escolheu “artistas de várias latitudes” para atuarem na cidade.

“Entendemos que são contributos de sensibilidades, geografias e culturas diferentes que também estão a contribuir para a evolução e a exploração da arte sonora e do som enquanto música, no âmbito internacional. Portanto, Viseu vai poder acolher vários artistas e usufruir destas sensibilidades de vanguarda do que se está a fazer no mundo inteiro”, explicou.

Chamadas artísticas para novas propostas

Os Jardins Efémeros também têm agora abertas três chamadas de artistas nas áreas do som, do design, da arquitetura e das artes visuais, a nível nacional, internacional e local. As propostas devem ser apresentadas até 26 de maio.

Segundo Sandra Oliveira, os artistas locais “têm sempre uma majoração nas suas candidaturas”. “Essas candidaturas vão ser avaliadas e vamos dar 800 euros a cada artista ou coletivo selecionado nestas diferentes áreas”, explicou.

A diretora acrescentou que as chamadas já contam com participações de artistas de Madrid e Lisboa e também de grupos franceses. “Estamos a aguardar que nos mandem propostas locais para podermos também contar com elas”, rematou.