Amantes de livros sobem à aldeia de Manhouce para festival literário
Festival "A gente (não) lê" no concelho de São Pedro do Sul vai ter lugar entre os dias 16 e 18 de junho. Isabel Silvestre, Capicu...
O Museu do Caramulo, em Tondela, recebeu a menção honrosa do prémio Museu do Ano atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), anunciou a organização esta sexta-feira (26 de maio).
O espaço museológico estava entre os finalistas para o maior prémio da iniciativa. O galardão principal foi entregue ao Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) de Abrantes, no distrito de Santarém.
Os prémios da APOM foram anunciados numa cerimónia realizada no Museu do Ar, em Pero Pinheiro, concelho de Sintra, com a presença de dezenas de profissionais do setor dos museus e museologia, nomeadamente a presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM, na sigla em inglês), Emma Nardi.
O Museu do Caramulo foi inaugurado em 1959 e reúne uma coleção de objetos de arte constituída por mais de 500 peças de pintura, escultura, mobiliário, cerâmica e tapeçarias, sobretudo oriundas de doações.
Entre as obras da coleção conta-se o óleo sobre tela “Natureza Morta”, de Pablo Picasso, doado pelo próprio artista e que, durante anos, foi o único quadro do pintor catalão num museu português, “Cavaleiro romano na Ibéria” (1954), de Salvador Dali, e a tapeçaria “La Mare aux Étoiles” (1955), de Jean Lurçat.
De Picasso, o Museu do Caramulo, possui também as cerâmicas “Mulher coruja” (1951), “Pássaro n.º 82” (1963) e “Cena de Toureiro” (1949) e a faiança policromada “Mulher-garrafa” (1948).
No ano passado a APOM atribuiu os prémios Filme e Mecenato ao Museu do Caramulo, que não foi o único museu do distrito de Viseu a receber distinções nesta iniciativa.
Também o Museu de Lamego recebeu uma menção honrosa na categoria Projeto de Educação e Mediação Cultural, pelo projeto “Sala Colonial”, elaborado pela artista Catarina Simão e baseado nos objetos que estavam expostos no antigo Liceu de Lamego (atual Escola Secundária Latino Coelho) durante o Estado Novo.
O presidente da APOM, João Neto, indicou à agência Lusa que o júri, composto pelos membros dos órgãos sociais da associação, recebeu este ano cerca de 200 projetos candidatos aos prémios, provenientes de todo o país.
O Prémio Museu do Ano é uma das principais distinções atribuídas pela APOM, que distinguem, entre outras áreas, a melhor intervenção e restauro, melhor exposição, parceria, projeto internacional, coleção visitável, colecionador e investigação.
No ano passado, o prémio Museu do Ano foi para o Museu Municipal da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e, em 2021, foi vencedora a Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, dedicada à vida e obra do poeta de "Chuva Oblíqua".
Festival "A gente (não) lê" no concelho de São Pedro do Sul vai ter lugar entre os dias 16 e 18 de junho. Isabel Silvestre, Capicu...
Evento entra na 12.ª edição entre os dias 27 e 29 de julho. Calendário será antecipado em comparação com as últimas edições, que d...
Teatro do Montemuro vai estrear este sábado em Cinfães o novo espetáculo de rua "A Cidade e as Serras, Não é Eça". Peça é coproduz...