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26 de 04 de 2021, 11:26

Cultura

Summer Lab volta às sessões presenciais em julho

Inscrições já estão abertas. Cyril Baldy, Barbara Griggi, Hugo Marmelada, Andrej Petrovic e Amos Ben-Tal vão ser os formadores na edição deste ano em Viseu

summer lab teatro viriato

O Summer Lab regressa a Viseu nos dias 26 a 31 de julho. O Teatro Viriato e a Companhia Paulo Ribeiro já abriram as inscrições para a quarta edição deste programa de formação intensiva em dança que tem contado com participantes oriundos de diversos países.

Em comunicado, a organização lembra que, no Summer Lab, os estudantes e profissionais de dança e também aqueles que não são profissionais mas já têm experiência terão “a oportunidade de frequentarem uma semana de formação intensiva com coreógrafos e bailarinos de renome internacional”, descentralizando o acesso ao ensino de dança.

A codiretora artística da Companhia Paulo Ribeiro, São Castro, lembra que o Summer Lab “proporciona uma oportunidade de encontro e de partilha sobre a prática e a reflexão de metodologias de técnicas de dança”.

Depois de uma edição online em 2020, o “Summer Lab” regressa este ano ao encontro presencial com os bailarinos e coreógrafos Cyril Baldy, Barbara Griggi, Hugo Marmelada, Andrej Petrovic e Amos Ben-Tal. Formadores que prometem trazer “sempre qualquer coisa de novo, assim como uma vasta experiência e carreira que permita aos formandos desenvolver metodologias, práticas do corpo e reflexões sobre fisicalidade e novos posicionamentos na dança”, explica São Castro.

Durante seis dias, os participantes poderão cruzar experiências, conhecimento, inspiração e paixão pelas matérias de dança que vão ser lecionadas no Summer Lab, onde serão exploradas disciplinas como o método de improvisação de William Forsythe, a linguagem de movimento e a pedagogia Gaga desenvolvida por Ohad Naharin, o repertório da Akram Khan Company, o laboratório coreográfico e a dança clássica.

António Cabrita, também diretor artístico da Companhia Paulo Ribeiro, salienta a importância desta formação em Viseu. “Antigamente, para se ter contacto com este tipo de formadores, reconhecidos internacionalmente, era necessário sair de Portugal. O que nós quisemos foi inverter a situação, proporcionar esta formação em Portugal e em Viseu”, frisa.

O codiretor acrescenta que, com este regresso à edição presencial, “foram apuradas e trabalhadas todas as medidas de segurança e de logística necessárias para que todos os participantes e formadores possam usufruir desta formação em segurança”.