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Andebol: Treinador do Académico de Viseu de saída depois de descida de divisão

 Andebol: Treinador do Académico de Viseu de saída depois de descida de divisão
12.06.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Andebol: Treinador do Académico de Viseu de saída depois de descida de divisão
18.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Andebol: Treinador do Académico de Viseu de saída depois de descida de divisão

Vivem-se dias difíceis na secção de andebol do Académico de Viseu. O clube desceu à segunda divisão no sábado, dia 10 de junho e dois dias depois o treinador, Rafael Ribeiro, confirmou ao Jornal do Centro que não vai continuar à frente da equipa.

“Não vou continuar, as pessoas no clube já estão a par. Tenho contrato até ao final do mês e serei até aí funcionário do Académico de Viseu. Depois, a minha vida segue um novo rumo”, confessa.

Na hora da saída, Rafael Ribeiro faz um balanço positivo da passagem pelo Académico de Viseu. “Os resultados falam por si. Cheguei a Viseu em 2016, o Académico subiu da Terceira Divisão até à Primeira. Só vai ser dado o valor e só será percebido o tamanho do feito que fizemos, quando passarem alguns anos e quando o andebol do Académico tiver outra equipa na Primeira”, explica.

O técnico acrescenta não ter dúvidas de que foram feitas “omeletes sem ovos”: “Fomos cumprindo os objetivos: trouxemos o andebol ao mais alto nível à cidade e isso nem sempre foi valorizado. O balanço só pode ser positivo, mas tenho algumas reservas de como será o futuro”, conclui.

Depois da derrota diante do Avanca que ditou a queda à segunda divisão de andebol, Rafael Ribeiro diz ter saído desse jogo “não com o sentimento de dever cumprido porque isso só aconteceria se tivéssemos ganho, mas saio com a consciência de que fizemos tudo aquilo que podíamos”.

Ao Jornal do Centro, o treinador diz ter a certeza de que “as pessoas não têm a noção do desafio que tínhamos, com as condições que tínhamos e com os problemas que fomos tendo ao longo do ano, alguns deles graves”. Rafael Ribeiro enaltece o que foi feito e recorda que o clube não desceu diretamente à segunda divisão, tendo caído num play-off que poderia ter salvo a equipa da queda ao segundo escalão.

“Num campeonato normal, nós, para o ano, estaríamos outra vez na Primeira Divisão. Podíamos ter feito mais, mas a diferença nas equipas [no jogo com o Avanca] veio ao de cima. O que fica para a história é que o Académico só esteve um ano na Primeira Divisão, mas é preciso perceber o porquê e se foram criadas as condições para o Académico estar lá mais tempo”, lamenta.

Recorde-se que o Académico de Viseu conseguiu subir à Primeira Divisão a 28 de maio do ano passado. Rafael Ribeiro acredita ter havido pouco tempo para serem criadas as condições para uma manutenção na Primeira Divisão. Mas o técnico defende também que há outro fator a ter em conta: a interioridade. “Vamos ser sinceros: vamos sempre pagar o facto de sermos do interior. Sempre. É muito mais difícil no interior e arranjar jogadores de qualidade. O orçamento era dos mais baixos da Primeira Divisão, se não o mais baixo”, clarifica.

A juntar à interioridade e ao baixo orçamento, o técnico que agora está de saída do Académico de Viseu lembra que a subida à Primeira Divisão aconteceu numa fase em que considera ter havido aquilo a que chama de “turbulência e indefinição” no clube, após a morte de António Albino, presidente academista.

“Fomos campeões nacionais e dias depois o presidente do clube faleceu. Depois não sei o que se passou no clube. O Académico esteve muito baralhado e nós não deixamos de fazer parte do clube. Foi muito complicado e nós não ganhámos nada com a turbulência e indefinição que se viveu”, argumenta. Lamentando que não tivesse sido dada “a estabilidade necessária para estar numa Primeira Divisão”, o técnico acredita que “Viseu não terá uma equipa na Primeira Divisão, seja qual for a modalidade”.

Prestes a dizer adeus ao clube, Rafael Ribeiro vinca que “já foi um milagre não termos descido diretamente” e lembra que o Académico venceu “dois jogos a duas equipas que estiveram na final-four da Taça de Portugal”.

No lote das contrariedades que diz terem aparecido ao longo do percurso, Rafael Ribeiro acrescenta ainda o plantel. “Fomos perdendo jogadores ao longo da época. Começámos com um plantel de 20 jogadores, no último sábado estavam 15 jogadores convocados. Posso dizer que já não treino com a equipa completa há meses e é muito difícil”, sublinha.

“Fomos passando sempre a ideia de que estávamos na luta, mas só nós é que sabemos os problemas que estávamos a enfrentar”, enfatiza. O Académico de Viseu desceu este sábado à segunda divisão de andebol após derrota diante do Avanca no play-off de despromoção. O clube vai jogar o segundo escalão do andebol português. Rafael Ribeiro não orientará a equipa na próxima época.

 Andebol: Treinador do Académico de Viseu de saída depois de descida de divisão

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