Volta a Portugal: Dia de descanso é em Viseu
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Fotógrafo: Igor Ferreira
Em 27 chaves de resultados possíveis nas contas da manutenção, o Tondela abria a porta da permanência em 17. Mas a verdade é que foi uma das 10 que restavam que acabou por valer a descida à Segunda Divisão, sete anos depois. Até ao jogo de hoje, tirando os três maiores clubes do futebol português, de entre os restantes, só os beirões não conheciam o sabor da descida. Mal Artur Soares Dias apitou para o final do encontro, que acabou com uma igualdade a dois golos, começaram a ouvir-se os primeiros apupos. Mas havia quem só quisesse sair dali. Ouviram-se também pedidos para que as portas fossem abertas. Por questões de segurança, os primeiros adeptos só saíram alguns minutos depois do final do encontro que teve quatro golos e em que o Tondela esteve duas vezes em vantagem.
Foram vários os adeptos que saíram conformados com o cenário mais aterrador para um qualquer adepto: uma descida de divisão. Alguns abraçavam-se, outros choravam. A realidade da descida à Segunda Liga nunca tinha sido vivida em Tondela por um conjunto de jovens adeptos. Uma das mais tristes era Mónica Rodrigues. A jovem até aplaudiu a atitude no jogo deste sábado, mas acredita que com outro rendimento noutros encontros, o clube não ia viver este dissabor. "Os milagres não acontecem sempre", disse. Quando questionada sobre com que sentimento abandonou o Estádio, rapidamente as lágrimas começaram a correr-lhe pelos olhos. "Mais do que futebol, é o nosso concelho, a nossa terra", disse, entre lágrimas. A jovem garante, no entanto, que na próxima semana, dia de final de Taça, a esperança do povo de Tondela vai tornar a revelar-se num jogo decisivo que o clube nunca teve oportunidade de viver. Apesar disso, garantiu Mónica, os adeptos "preferiam a Primeira Liga à Taça".
Também Vasco Mano era um adepto triste depois da descida do clube que ama. "É triste, mas o futebol é assim. Acho que é nestes momentos que se vê quem é do Tondela e que se vê quem é de ocasião ou de vitórias. Quem sente a camisola, continuará sempre. Independentemente da divisão. É um amor sem divisão. Para sempre. Este não é um clube, é uma cidade", apelou o jovem adepto do Tondela.
Vários foram os que apontaram críticas à construção de plantel e ao que chamaram de apatia dos próprios jogadores do clube. "Saio triste. Tínhamos uma equipa muito fraquinha, não tínhamos um bom meio campo, nem um bom avançado. Estávamos fracos. No mercado de inverno deveriam ter sido reforçados certos setores", referiu Sérgio Pais. Além de culpas próprias, houve também quem não esquecesse as decisões dos árbitros. "Não jogámos nada, não jogámos para ganhar. Neste jogo e durante o campeonato e fomos roubados também pela arbitragem", disse António Pinto, que revelou ter inclusivamente jogado nas camadas jovens do clube beirão.
Fotógrafo: Igor Ferreira
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