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20 de 02 de 2024, 18:29

Diário

Estratégia local de Viseu quer resolver 435 casos de carência habitacional

Câmara investe 45 milhões de euros na Estratégia Local de Habitação. Executivo visitou esta terça-feira uma casa reabilitada em Orgens

Fotógrafo: Câmara de Viseu/José Alfredo

A Estratégia Local de Habitação (ELH) de Viseu quer resolver 435 situações de carência habitacional no concelho, num investimento de 45 milhões de euros. A garantia foi dada pela Câmara, depois de o executivo ter visitado esta manhã de terça-feira (20 de fevereiro) uma casa reabilitada no âmbito do projeto.

Situada em Travassós, na freguesia de Orgens, esta é a primeira habitação concluída no âmbito dos beneficiários diretos do programa nacional 1.º Direito, que apoia a ELH, numa obra que custou mais de 30 mil euros.

O presidente Fernando Ruas e a vereadora do Urbanismo, Mara Almeida, visitaram ainda uma outra casa que está a ser reabilitada em Queirela, na freguesia de Bodiosa.
Fernando Ruas destacou o empenho da autarquia de Viseu em “tudo fazer para que, em todas as freguesias do concelho, os munícipes possam ter acesso a uma habitação mais justa e adequada”.

“O financiamento extraordinário que vemos aplicado na habitação veio fortalecer o investimento neste setor, mas não o criou de raiz, é um trabalho de muitos anos e muita responsabilidade da autarquia para com a comunidade”, acrescentou.

Dos 45 milhões de euros de esforço financeiro estimado na ELH de Viseu, 37 milhões são respeitantes ao programa 1.º Direito, dinamizado pelo Governo.

Um dos objetivos da Câmara passa por “abandonar o estereótipo” de habitação em contexto de bairro social e garantir “novas e diferenciadas respostas” através da compra e reabilitação de edifícios na área de reabilitação urbana e nas freguesias periféricas “contribuindo assim, de forma indelével, para a coesão social e territorial do concelho” através da construção de novas casas e da reabilitação do Bairro da Cadeia, entre outras obras.

“O Município de Viseu assume, assim, um papel determinante no cumprimento e melhor execução de políticas que garantam o cumprimento do artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa, que consagra o princípio fundamental de que todos direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que assegure a intimidade pessoal e privacidade familiar”, acrescenta o município.