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As associações de desenvolvimento local da região Centro criticam o atraso na implementação dos fundos comunitários nos territórios rurais. Os grupos mostram-se preocupados depois da reunião realizada recentemente em Águeda.
Entre esses grupos de ação local, está a ADICES, a associação que junta também os concelhos de Santa Comba Dão, Mortágua, Tondela e Carregal do Sal, e a ADDLAP, que envolve Viseu, Vouzela, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul e Oliveira de Frades.
Os grupos já manifestaram, junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a preocupação com a implementação dos fundos do Centro 2020 nas zonas rurais, argumentando que isso tem criado “fortes constrangimentos nas dinâmicas económicas locais, essencialmente, para os beneficiários destes sistemas de incentivos que são, na sua maioria, micro e pequenas empresas dos territórios rurais”.
Ana Souto, presidente da Federação Minha Terra, que representa os grupos de ação local, lamenta a falta de atenção aos projetos dos pequenos agentes.
“No Centro 2020, temos a clara noção de que os grandes projetos são mais interessantes em termos de execução, mas a nossa preocupação é que os pequenos agentes, sobretudo nos territórios com algumas fragilidades, não fiquem para trás na aplicação dos fundos. E estamos a verificar que projetos que vêm ainda dos tempos de outros fundos acabam por não ter atenção”, afirma.
Depois dos contactos já feitos no sentido de tentar resolver a situação, Ana Souto espera agora que a situação se inverta, “desde que haja uma boa comunicação e atenção para com os processos”.
“Não quero pôr em causa as entidades, que também têm as suas dificuldades e têm um quadro complicado de gerir e implementar. Apenas pretendemos que haja uma clara atenção e preocupação com os agentes dos territórios que acabam por ser um motor de desenvolvimento local”, acrescenta.
Os grupos de ação local lembram que têm reforçado as parcerias de proximidade, apoiando as dinâmicas sociais e económicas locais, a promoção e animação territorial, a valorização dos recursos endógenos, a formação e capacitação dos agentes dos territórios e as agendas da digitalização e da energia.