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27 de 12 de 2021, 11:33

Diário

Trilho de 15 quilómetros ao longo do rio em Oliveira de Frades

Câmara quer construir na zona da albufeira de Ribeiradio um parque de lazer com locais de pesca e embarcação

rio vouga

Fotógrafo: D.R.

A Câmara de Oliveira de Frades está a estudar a possibilidade de criar um novo trilho pedonal de 15 quilómetros entre Sejães e Ribeiradio, atravessando o rio que une estas duas localidades.

O projeto fará parte de uma iniciativa mais vasta da autarquia, que quer construir um parque de lazer e turismo naquela zona.

Na última reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara, João Valério, revelou que já foi feito o levantamento do trilho.

“Já temos a indicação desse percurso feito e há dois, três pontos que carecerão eventualmente de um pequeno passadiço para passar nas ribeiras e um outro ponto mais perigoso porque, apesar de tudo, temos alguns locais bastantes escarpados junto à albufeira”, disse.

O autarca acrescentou que, de seguida, será feito o levantamento topográfico e o pedido de autorização à Agência Portuguesa do Ambiente para avançar com o projeto.

“Queremos ficar com um percurso sinalizado ao longo de toda a extensão da albufeira e, a partir daí, desenvolver o parque de lazer, os locais de embarcação e os pontos de pesca que permitam às pessoas, se assim entenderem, fazerem todo o percurso”, explicou.

O autarca destacou a atratividade que este novo trilho ao longo do rio pode ter para o concelho, “dado que existem muitos trilhos e temos aqui trilhos muito significativos e com uma beleza invulgar”.

“Com 15 quilómetros sempre ao lado do rio, penso que será algo invulgar para a região e que pode ser objeto de um melhor tratamento turístico da nossa parte”, frisou João Valério.

Ainda na reunião da Câmara, o presidente de Oliveira de Frades falou sobre a decisão de proibição de navegabilidade na albufeira de Ribeiradio, uma medida tomada pela Agência Portuguesa do Ambiente e que, segundo o autarca, “coloca em causa grande parte do aproveitamento turístico e desportivo que se podia fazer na albufeira”.

“Iremos levar a Lisboa, onde a questão é tratada centralmente, um conjunto de elementos e um estudo próprio para tentarmos que seja revertida a proposta de decisão porque entendemos que a navegabilidade é um ponto essencial para o desenvolvimento turístico e desportivo da região e merece-nos toda a nossa atenção porque pode condicionar ou não o futuro da própria região”, disse.