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19 de 08 de 2022, 17:27

Diário

Câmara de Viseu baixa IMI nos imóveis do centro histórico

Executivo aprovou proposta de minoração das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis na Área de Reabilitação Urbana

Prédios na zona historica de Viseu

Fotógrafo: Igor Ferreira

A Câmara de Viseu aprovou, na reunião do executivo de quinta-feira (18 de agosto), a proposta de minoração das taxas de IMI (Imposto Municipal sobre os Imóveis) para os edifícios na Área de Reabilitação Urbana da cidade.

Segundo frisou o município em comunicado, o IMI vai baixar em 10 por cento “para todos os prédios urbanos, excetos os degradados” e em 20 por cento “para todos os prédios urbanos arrendados, que cumpram a sua função de forma adequada”.

“Pelo contrário, será majorada em 30% a taxa de IMI aos prédios degradados, uma vez que estes têm o seu estado de conservação comprometido e não cumprem a sua função de forma adequada ou, por vezes, podem até colocar em risco a segurança de pessoas ou bens, estando ou não ocupados”, acrescentou o executivo de Fernando Ruas.

A medida vai abranger 950 prédios, sendo que não estão contemplados os prédios de propriedade municipal ou estatal ou que pertencem a entidades públicas que, recordou a Câmara, estão isentas de pagar o IMI.

A majoração e minoração do IMI é aprovada todos os anos pela Câmara. A proposta será agora levada à Assembleia Municipal.

A Área de Reabilitação Urbana de Viseu inclui o centro histórico, a Ribeira, a Cava de Viriato, o Bairro Municipal, os recintos da Feira Semanal e da Feira de São Mateus e o Fontelo.

Rede de água vai ser alargada
Além disso, também foi aprovada na reunião de ontem a abertura do procedimento para concurso público por lotes para o prolongamento da rede de água e saneamento no concelho de Viseu durante este ano.

Segundo o município, os lotes 1 e 2 representam um investimento global de cerca de 603 mil euros, mais IVA, e abrangem intervenções nas 25 freguesias do concelho viseense.

Fernando Ruas defendeu que Viseu continua a liderar a lista de municípios que têm “maior taxa de cobertura ao nível da rede de água e saneamento”.

“É claro que esta cobertura estará sempre incompleta, o que não é, necessariamente, um mau sinal. Significa também que cresce o número de habitantes e, consequentemente, o número de loteamentos, o que nos leva a expandir a rede progressivamente”, lembrou.