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A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) defendeu hoje, em Coimbra, a reanálise do Plano Nacional Ferroviário, designadamente em relação ao transporte de mercadorias, destacando o “peso importante” da região nas exportações.
A região Centro tem “um peso importante ao nível das exportações”, sublinhou a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, que falava na tarde de hoje, em Coimbra, à margem de numa sessão de apresentação do Plano Nacional Ferroviário (na terça-feira, o plano foi apresentado a dirigentes da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), também naquela cidade).
A sessão de auscultação e debate sobre o Plano contou com a presença de vários atores regionais e convidados, entre os quais o professor da Universidade de Coimbra (UC) João Bigotte, o presidente do Conselho Regional Centro, Paulo Fernandes, a presidente da administração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz, Fátima Alves, e o líder da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), António Poças.
Para Isabel Damasceno, a auscultação hoje a atores regionais da região Centro permitiu, do ponto de vista da competitividade, perceber “a importância” que atribuem à ligação para mercadorias entre o porto de “Aveiro e Vilar Formoso”, na fronteira com Espanha.
“Percebemos que não houve aqui grande aprofundamento na questão das mercadorias. Parece-me uma sugestão interessante, daí eu a ter realçado” e isso e, agora, “o Plano com certeza avaliará”, sublinhou.
“A componente das mercadorias pareceu-me a mais frágil e a que tem de ser reanalisada com alguma profundidade, pois estamos a falar de uma região que tem um peso importante ao nível das exportações”, sustentou, ainda em declarações à Lusa.
Em relação ao TGV foi apresentado um primeiro troço que liga o Porto a Soure, será o primeiro a ser feito com os apoios comunitários, o que, para a CCDRC, transmite “alguma segurança, de que, pelo menos este primeiro troço poderá estar feito até ao final do próximo quadro comunitário, que é 2030”.
Já sobre ao transporte de passageiros, Isabel Damasceno considerou o TGV, que ligará Lisboa ao Porto, passando por três cidades da região Centro – Coimbra, Leiria, Aveiro – e, de certa maneira, com ligação a Viseu, como “absolutamente essencial”.
Neste momento, a cidade de Viseu não tem ferrovia e Leiria tem a Linha do Oeste “desqualificada”, por isso, a CCDRC regista com “agrado” a “intenção que foi apresentada”.
O próximo passo, no âmbito da apresentação do Plano Nacional Ferroviário, passa pela análise mais em pormenor com as comunidades intermunicipais, no sentido de ser, depois, elaborada a proposta final.