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05 de 05 de 2022, 18:10

Covid-19

Covid-19: Hospital de Viseu com 80 internados e três mortos nas últimas horas

Governo prolongou a situação de alerta devido à pandemia de Covid-19 até 31 de maio

hospital de viseu

Morreram mais três pessoas com Covid-19 nas últimas horas no Hospital de Viseu. Desde o início de maio, seis mortes já foram confirmadas pelo Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

O balanço desta quinta-feira (5 de maio) refere que foram ainda registadas nove altas e outras tantas admissões de novos doentes.

No total, há 80 internados, dos quais 77 na enfermaria e três na unidade de cuidados intensivos. Mesmo assim, há menos três doentes em comparação com o balanço anterior.

Desde o início da pandemia, a região de Viseu teve mais de 67 mil casos confirmados de Covid-19. Entretanto, em Portugal, o número médio de infeções diárias subiu de 9.474 para 11.153 e o índice de transmissibilidade RT também subiu, indicou o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Segundo o relatório semanal do INSA sobre a evolução do número de casos no país, em “29 de abril o Rt é 1,07”, quando em 22 do mesmo mês estava nos 1,01. Só na região Centro, a taxa era de 1,06.

O valor médio a cinco dias deste indicador para período entre 25 e 29 de abril foi de 1,03 a nível nacional e em Portugal continental, refere ainda o INSA, ao avançar que média diária de novos casos de infeção a cinco dias está nos 11.153 no conjunto do país e nos 10.503 em Portugal continental.

Ainda hoje, o Governo prolongou a situação de alerta devido à pandemia de Covid-19 até 31 de maio, mantendo as medidas atualmente em vigor, anunciou a ministra da Presidência.

Em 21 de abril, o Governo tinha aprovado o fim do uso obrigatório de máscara, mantendo a sua utilização obrigatória nos estabelecimentos de saúde, serviços de saúde e estruturas onde residam pessoas especialmente vulneráveis, bem como nos transportes coletivos.

Por outro lado, deixou de ser exigido o certificado digital Covid-19 na modalidade de teste ou de recuperação, ou outro comprovativo de realização laboratorial, para o acesso às estruturas residenciais e para as visitas a estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde.

Estas alterações foram justificadas, na altura, tendo em conta a "evolução positiva no que respeita à situação epidemiológica em Portugal".