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Depois de denúncia, paroquianos apontam o dedo ao padre que está a ser investigado

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 Depois de denúncia, paroquianos apontam o dedo ao padre que está a ser investigado

Depois de ter sido conhecida a investigação sobre o padre da Diocese de Viseu suspeito de enviar mensagens de cariz sexual a um menor, vários são os fiéis que vêm agora falar de outras atitudes do pároco que consideram imorais.

Uma delas refere-se a comentários feitos nas redes sociais pelo próprio padre em que reclamava do pouco dinheiro que os fiéis davam para a Igreja.

Uma paroquiana assumiu mesmo que o padre “não caía bem nas graças dos seus paroquianos” porque, segundo a mesma, “expunha as contas da freguesia ao ponto de apontar o dedo às localidades que menos dinheiro deram para a igreja”, durante as missas.

O Ministério Público está a investigar o envio das mensagens ao menor, conforme noticiado esta manhã. Em causa, mensagens que o padre terá enviado a um rapaz durante uma festa privada e que os pais acabaram por descobrir e contar às autoridades.

Este caso surge numa altura em que os escândalos relacionados com abusos sexuais na Igreja estão na ordem do dia.

Entretanto, a Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis da Diocese, criada em 2020, também já confrontada com a situação e adiantou à Renascença que a denúncia foi feita no passado mês de abril, tendo sido devidamente investigada pela comissão e o relatório entregue ao Ministério Público.

Segundo o coordenador, o bispo da Diocese de Viseu já remeteu a sua posição para as entidades da Igreja nomeadamente ao Núncio Apostólico. Após isso, o padre, por questões pessoais pediu o seu afastamento e sabemos que está afastado do seu múnus eclesiástico”, além de ter sido suspenso preventivamente.

Além deste caso, o advogado adiantou que há outro a ser investigado pela comissão. Trata-se de uma denúncia em que o grupo conseguiu identificar a vítima e o eventual visado, mas que ainda está em fase de instrução do próprio processo. Há também outras denúncias, mas não foi possível identificar as vítimas e estão em suspenso.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) confirmou hoje que vai avançar com a constituição de uma comissão nacional de coordenação das comissões diocesanas de proteção de menores e adultos vulneráveis.

Esta comissão, cuja possibilidade de constituição fora admitida na semana passada pelo secretário da CEP, padre Manuel Barbosa, terá como objetivo definir critérios e procedimentos comuns às 21 comissões diocesanas, bem como prestar-lhes apoio, nomeadamente na gestão da informação.

A criação de um manual de procedimentos comum a todas as dioceses e organismos da Igreja perante denúncias de abuso sexual será um dos objetivos do grupo coordenador a ser criado na Assembleia Plenária de novembro.

No final da reunião do Conselho Permanente da CEP, que hoje decorreu em Fátima, o padre Manuel Barbosa disse que “a Igreja reconhece a gravidade da situação” dos abusos no seio da Igreja e “continua a tratá-la com toda a seriedade”.

Além da constituição do grupo coordenador, que deverá sair da próxima Assembleia Plenária da CEP, que se realiza entre 08 e 11 de novembro, a Conferência Episcopal, “se julgar conveniente, poderá tomar outras medidas, sempre no propósito de rejeitar qualquer encobrimento de casos”.

Sobre a constituição de uma comissão independente que investigue a situação dos abusos no seio da Igreja em Portugal, à imagem do que aconteceu noutros países – o caso de França é o mais recente -, o secretário da CEP nada adiantou, embora reconhecesse que a Assembleia Plenária poderia sempre tomar outras medidas.

“Fazer justiça às vítimas e respeitar a verdade histórica das denúncias apresentadas” parece ser a preocupação imediata, podendo as denúncias ser apresentadas às comissões diocesanas de quaisquer dioceses, independentemente da área de residência do queixoso, explicou o secretário da CEP.

Segundo o padre Manuel Barbosa, as comissões constituídas nas dioceses são integradas “por pessoas preparadas a nível espiritual, a nível médico, a nível jurídico e a nível psicológico”.

Quanto ao reduzido número de casos de abuso conhecidos em Portugal, o secretário da CEP afirmou que “mesmo que houvesse um ou dois” já seria grave.

Na semana passada, o padre Manuel Barbosa já admitira à agência Lusa a constituição de “um grupo a nível nacional a partir das comissões diocesanas” de proteção de menores e adultos vulneráveis, para acompanhar a questão dos abusos sexuais na Igreja.

Questionada pela agência Lusa sobre a situação em Portugal, na sequência da divulgação do relatório que aponta para a possibilidade de, em França, nas últimas décadas, terem sido vítimas de abuso sexual no seio da Igreja mais de 200 mil crianças, a CEP, através de informação do seu secretário, padre Manuel Barbosa, assegurou que “o Conselho Permanente e a Assembleia Plenária da CEP mantêm o assunto na agenda, continuando a tomar medidas para concretizar o que está decretado nas Diretrizes” aprovadas em novembro de 2020.

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