Diário

Fernando Ruas: CM de Viseu tem “uma série de pedidos para investimentos no aeródromo”

Autarca recusa revela mais detalhes sobre esses investimentos

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, avançou esta quinta-feira (dia 19 de janeiro) que têm chegado à autarquia várias manifestações de investimento a realizar no aeródromo municipal. A revelação foi feita aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo, onde foram aprovadas alterações ao regulamento de taxas e aterragem no equipamento.

“Temos uma série de pedidos para investimentos no aeródromo. Eu não gosto muito de dar isto com antecedência porque às vezes eles não se concretizam, mas temos pedidos de investimentos, de gente que quer transferir para cá as sedes de empresas”, afirmou.

Fernando Ruas escusou-se a adiantar mais pormenores sobre esses negócios, tendo admitido, todavia, que “o aeródromo está cada vez mais atrativo”.

Aos jornalistas, o autarca do PSD defendeu ainda que a infraestrutura tem que começar a equilibrar as contas. Atualmente dá um prejuízo ao município na ordem dos 200 mil euros ano. O presidente da Câmara de Viseu acredita que os novos investimentos que estão "a voar" para o aeródromo irão ajudar a mudar este cenário.

“Tem que ir buscar progressivamente receitas para equilibrar as contas do aeródromo. Ele é cada vez menos deficitário. Estes novos pedidos são uma ajuda. Queremos ir lá metendo serviços, empresas que paguem, de modo a que se equilibrem as receitas com as despesas”, referiu.

“O aeródromo é uma âncora de desenvolvimento, e com potencialidades futuras, mas está a sair do esforço dos viseenses do nosso orçamento, acrescentou.

Questionado sobre os planos de alargamento do equipamento que vinham do anterior executivo de Almeida Henriques, o edil disse não estar a par desse projeto e voltou a defender que o aeródromo deveria ser ampliado.

“A única coisa que conheço é a possibilidade de esse investimento ser feito pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIMVDL). Não era possível à Câmara de Viseu, é uma utopia. O aeródromo só tem possibilidade de alargamento se houver investimento supramunicipal ou se houvesse um financiamento que apoiasse isso porque com o orçamento camarário não é possível o alargamento da pista”, sustentou, admitindo que a gestão do espaço passaria depois para a alçada da CIMVDL.