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05 de 04 de 2022, 14:35

Diário

Mangualde vai dar kits de sobrevivência para refugiados da Ucrânia

Câmara de Mangualde e Cruz de Malta farão chegar nos próximos dias os bens recolhidos na campanha solidária promovida no concelho para ajudar o povo ucraniano

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Fotógrafo: D.R./Câmara de Mangualde

A Câmara de Mangualde e a instituição Cruz de Malta farão chegar nos próximos dias os bens recolhidos na campanha solidária promovida no concelho para ajudar o povo ucraniano, anunciou a autarquia.

Os bens serão enviados aos campos de refugiados onde estão as pessoas que fugiram da guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Além dos bens essenciais e alimentares, também serão dados kits de sobrevivência aos refugiados ucranianos.

Segundo a Câmara, a campanha foi organizada nas últimas semanas entre o Município, o agrupamento de escuteiros 299, a Paróquia de Mangualde e a Cruz de Malta, com contributos dados por populares e empresas do concelho, bem como por um movimento vindo das freguesias de Povolide e Santos Evos, no concelho de Viseu.

Em março, a rede solidária de Mangualde já tinha enviado um camião com vários bens, nomeadamente material médico-hospitalar como camas articuladas, colchões, roupas de cama, cadeiras de rodas e andarilhos, entre outros materiais.

O material angariado “teve como destino um hospital de campanha na cidade polaca de Przemysl, onde atualmente opera a equipa que a ONG Together International Portugal mobilizou para o teatro de operações”, referiu a Câmara de Mangualde.


ANAFRE ajudou a pagar transporte de camiões com bens

Na última semana, a delegação de Viseu da Associação Nacional de Freguesias ajudou a custear as deslocações de dois camiões que partiram de Viseu e Tondela, rumo à fronteira da Ucrânia com a Polónia, com bens essenciais.

Os dirigentes da ANAFRE em Viseu disseram, em nota, que não poderiam ficar indiferentes “ao sofrimento do povo ucraniano” e que se mobilizaram “no sentido de encontrar uma forma de se associar às diversas campanhas espontâneas que foram surgindo por todo o distrito”.

“Após alguns contactos, foi possível perceber que a dificuldade nesta fase é o transporte dos bens que foram acumulados em inúmeros pontos de recolha, fruto da solidariedade de pessoas, entidades e empresas”, explicou a direção da delegação.