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01 de 06 de 2023, 11:49

Diário

Obras na Estrada Nacional 222 em Cinfães devem arrancar este mês, diz autarca

Obra de 900 mil euros avança cinco meses depois da derrocada que levou parte do troço da estrada em Santiago de Piães, que não resistiu ao mau tempo de janeiro. Adjudicação foi por ajuste direto

ESTRADA CINFÃES CAIU

As obras na Estrada Nacional 222, em Cinfães, podem avançar este mês. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Armando Mourisco, em declarações à Antena 1. A autarquia adjudicou a obra por ajuste direto no valor de 900 mil euros.

Os trabalhos devem começar em junho e a EN222 será reaberta antes do inverno, garante o presidente do município, reconhecendo também que a obra é “complexa”. A obra terá um prazo de execução estimado de cerca de 125 dias.

A obra avança cinco meses depois da derrocada que levou parte do troço da estrada em Santiago de Piães, que não resistiu ao mau tempo de janeiro último no norte do distrito de Viseu.

A reparação da via deverá custar mais de um milhão de euros e a estrada, que dá acesso ao centro de Cinfães, está encerrada ao trânsito.

A Câmara de Cinfães já reiterava em março a “necessidade urgente” desta intervenção na via, manifestando-se “preocupada com os transtornos e prejuízos” que a situação já estava a provocar “para além da salvaguarda da segurança de pessoas e bens”.

Nessa altura, a Infraestruturas de Portugal (IP) informava que estava a fazer todos os esforços necessários para lançar o concurso público e que aguardava “o reforço orçamental por parte do Ministério das Finanças”.

A empresa gestora da rede rodoviária esclarecia que, depois da vistoria técnica no local, fez o “levantamento topográfico, seguindo-se os estudos geotécnicos do terreno, desmatação da linha de água, estudo hidrológico e hidráulico” para definir a construção de uma nova passagem hidráulica.

Os técnicos da empresa pública também fizeram trabalhos de “reconhecimento geológico e geotécnico, com intuito de identificar os materiais de aterro e da fundação, assim como o tipo e quantidades de trabalhos necessários à observância dos requisitos de contratação pública disponíveis em tempo útil”.

Ainda segundo a IP, “o aproveitamento da plataforma de estrada antiga foi equacionado numa primeira fase como sendo uma hipótese para o desvio de tráfego durante as fases de concurso de projeto e obra”. “No entanto, após visita ao local no dia 12 de janeiro, considerou-se que a plataforma antiga não oferecia condições de segurança para cumprir a função de desvio de tráfego”, acrescentou a empresa.