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11 de 06 de 2021, 16:37

Diário

Obras Sociais de Viseu vão criar nova sala de tratamento para doentes com Alzheimer

Instituição está a firmar novos protocolos com organizações internacionais. Centro de Apoio Alzheimer Viseu completou os sete anos de atividade

obras sociais viseu v2

As Obras Sociais do Pessoal da Câmara de Viseu estão a firmar novas parcerias para o apoio a doentes com Alzheimer e a preparar uma nova sala Snoezelen para os portadores desta doença ligada à demência.

O anúncio foi feito esta sexta-feira (11 de junho) pela instituição. Em comunicado, as Obras Sociais referem que o Centro Apoio Alzheimer de Viseu já completou este mês sete anos de atividade.

“Temos trilhado um percurso alinhado com a visão das Obras Sociais de Viseu: ser um parceiro de referência na intervenção social e comunitária. Trabalhamos em articulação com diversas entidades, mas não posso deixar de salientar o apoio fundamental do Município de Viseu, bem como das parcerias estratégicas com a Alzheimer Portugal, a Escola Superior de Educação de Viseu e o Centro de Referência Estatal de Alzheimer e outras Demências de Salamanca (Espanha)”, enaltece a IPSS.

As Obras Sociais de Viseu estão nesta altura a trabalhar em novos projetos internacionais com a instituição espanhola ASSIPA: Atención a Personas e a Alzheimer's Disease International, a federação internacional das associações dedicadas à luta contra a doença.

“Queremos, com estas alianças, melhorar a nossa intervenção, baseando-a nas melhores práticas internacionais e acompanhar os últimos desenvolvimentos da investigação. Temos boas notícias no campo da investigação”, afirma.

Além disso, com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência, as Obras Sociais de Viseu estão também a trabalhar “com o objetivo de, até ao final da primeira quinzena de julho, termos a funcionar uma sala de Snoezelen”. Para setembro, estão previstas atividades para a comemoração do Mês Mundial da Doença de Alzheimer.

Segundo frisa na nota a instituição, mais de 25 por cento das pessoas que morreram de Covid-19 no último ano eram pessoas com demência. Muitas delas sofreram “uma deterioração cognitiva devido à falta de envolvimento social e de proteção como resultado do isolamento social, distanciamento e falta de serviços sociais”, além de depressão e ansiedade devido ao distanciamento social e à falta de descanso e cuidados.