Geral

18 de 05 de 2021, 10:40

Diário

Programa Bairros Saudáveis aprova três projetos para Armamar

Projetos visam dar resposta na saúde, na comunidade sénior e na intervenção social e económica

Câmara de Armamar 2

O concelho de Armamar viu aprovados três projetos financiados pelo programa Bairros Saudáveis. Tratam-se das iniciativas “TOC TOC - Multi Serviços Porta a Porta”, “Saúde Drive-in” e “AproxiM@ster - Respostas Comunitárias de Tutoria Sénior”.

Em comunicado, a Câmara de Armamar exemplificou quais os projetos em causa que foram aprovados. O projeto “TOC TOC”, promovido pela Associação Social, Desportiva e Recreativa de Arícera, pretende “intervir em todo o território concelhio nos domínios social, económico, saúde, ambiental e urbanístico” através de um acompanhamento personalizado.

O projeto visa, assim, dar respostas a idosos, pessoas com deficiência, e indivíduos e famílias que estejam em isolamento profilático sem retaguarda familiar face à pandemia.

Já o “Saúde Drive-in” visa “descentralizar e flexibilizar o acesso aos cuidados de saúde, realizar rastreios e capacitar os cuidadores informais, apoiando-se a população mais frágil”. O projeto é promovido principalmente pelos Bombeiros Voluntários de Armamar.

O projeto AproxiM@ster integra uma resposta já existente, a Universidade Sénior, “prestando um serviço socioeducativo diferenciado para públicos com maiores vulnerabilidades sociais e de saúde, a quem a pandemia da Covid-19 veio acentuar o isolamento e a solidão, necessitando de suporte acrescido”.

O projeto é promovido pela Associação Cultural, Assistencial e Recreativa dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Armamar, em parceria com entidades locais como a autarquia, o Agrupamento de Escolas, juntas de freguesia, associações locais e o Banco Local de Voluntariado.

“As ações vão dotar a população envelhecida de saberes em torno da educação para a saúde e ambiental, cooperativismo social, terapia ocupacional e comunicação digital. Os cidadãos terão acesso a ferramentas de comunicação, educativas, terapêuticas e autossustentáveis para combater o isolamento, a falta de meios ocupacionais e a ausência de informação que os ajude a salvaguardar a saúde mental e física”, explicita a Câmara.