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08 de 12 de 2022, 13:28

Diário

Ruas pede à PSP mão mais dura para acabar com vandalismo nos edifícios públicos

Autarca contou que há cerca de um mês as casas de banho do parque da cidade foram totalmente vandalizadas e graffitadas e que pouco tempo depois da reparação foram novamente destruídas

Casa de Banho Publica do parque Aquilino Ribeiro

Fotógrafo: Igor Ferreira

O presidente da Câmara de Viseu pede à PSP que esteja mais atenta aos atos de vandalismos nos edifícios e pede castigo para quem estraga. Fernando Ruas queixa-se dos “graffiters” que só “existem para tratar mal o património” e quer que as forças de segurança não sejam benevolentes. “Se a câmara chegar à identificação não temos dúvidas nenhumas que atua judicialmente contra estes indivíduos”, avisou.

O autarca contou que há cerca de um mês as casas de banho do parque da cidade foram totalmente vandalizadas e graffitadas e que pouco tempo depois da reparação foram novamente destruídas.
“Isto é no centro da cidade e não podemos estar sujeitos a este tipo de situação. Faço um apelo às forças de segurança para estarem atentas. A Câmara vai mandar novamente requalificar e estamos sujeitos a que venham os vândalos na noite seguinte. Alguém tem de pôr cobro a isto”, sustentou, dando ainda como exemplo os recentes atos de vandalismo noutro espaço público da cidade.

“Nas escadinhas de Santo Agostinho, há quatro anos que as quedas de água não funcionavam. Mandei reparar e três dias depois já estavam graffitadas”, acrescentou.
Para Fernando Ruas, a dificuldade na fiscalização está “seguramente” na insuficiência de meios. “Não me posso queixar da colaboração excelente da PSP. Mas a Câmara não tem polícia de segurança pública para tratar isto. Tem polícia municipal que tem outras funções e, por isso, tenho de solicitar à PSP que tenha uma outra atenção”, apelou.

Segundo o autarca, quem atenta contra o património não merece benevolência. “Estes graffiteres existem para tratar mal o património. Nós somos colaborantes com os graffiters de boa fé.
Isto não, isto são vândalos. É por os palavrões no edifício público, não respeitando nem edifícios históricos nem coisa nenhuma”, desabafou.

“Nós preservamos e daremos ênfase à atividade de arte urbana, daremos até apoio aos bem intencionados, mas isto não. Indivíduos que se escondem e fazem este trabalho no património municipal não têm da nossa parte nenhuma condescendência”, concluiu o autarca.