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O Juízo de Família e Menores de Lamego autorizou a jovem, de 17 anos, que fugiu há cerca de dois meses de uma instituição de acolhimento, onde residia há vários anos, a ficar a viver com os pais, na aldeia de Barcos, em Tabuaço, onde se refugiou após a fuga.
“Não existem atualmente condições para que seja aplicada qualquer medida à jovem, atenta a forte oposição da mesma e grande falta de colaboração por parte dos progenitores, demonstrada ao longo de anos”, explica o tribunal, salientando que as “sucessivas fugas da instituição” da menor a colocam “numa situação de perigo ainda maior”.
“Atenta à idade a manutenção da medida de promoção e proteção de acolhimento residencial, neste momento não seria adequada a proteger a [jovem], uma vez que face à sua oposição existiria unta forte probabilidade de a mesma voltar a fugir; bem como, se concorda que a aplicação de unta outra medida de promoção e proteção também resultaria num fracasso, atentas todas as tentativas de ajudar esta família levadas a cabo por várias entidades ao longo de longos anos”, pode ainda ler-se no despacho de arquivamento da medida de promoção e proteção aplicada a Filipa Pinto há vários anos.
A menor foi retirada aos pais há mais de dez anos, juntamente com três irmãs, por alegados maus tratos.
A jovem, que em junho completa 18 anos, passou por várias instituições, onde diz foi alvo de maus-tratos. A viver há mais de quatro anos numa casa de acolhimento da Santa Casa da Misericórdia de Resende, fugiu por duas vezes. A primeira em 2019 e a segunda em meados de outubro. Nesta última fuga refugiou-se em casa dos pais, onde agora vai permanecer, numa decisão da justiça que deixa a jovem satisfeita, mas também a família.
Filipa Pinto quer agora acabar o 9º ano na terra onde nasceu e depois tirar um curso.