Geral

23 de 06 de 2024, 17:00

Diário

Visabeira e chef Chakall com novo restaurante em Lisboa

Restaurante La Panamericana resulta de uma parceria com a cadeia de hotéis Montebelo e é inspirado na Rota Panamericana, uma rede de estradas que une países desde a Argentina até aos Estados Unidos

la panamericana restaurante

Fotógrafo: Grupo Visabeira

O Grupo Visabeira abriu esta semana em Lisboa o restaurante La Panamericana, criado em colaboração com o chef Chakall. O novo espaço resulta de uma parceria com a cadeia de hotéis Montebelo, pertencente ao grupo que tem sede em Viseu, e é inspirado na Rota Panamericana, uma rede de estradas que une países desde a Argentina até aos Estados Unidos.

O restaurante vai proporcionar “a degustação dos paladares e tradições culinárias de todo o continente americano e promete trazer todo o seu sabor autêntico para Lisboa”, anuncia a Visabeira em comunicado.

O La Panamericana representou a concretização de um sonho de Chakall, que se aventurou pela Rota Panamericana em 1997. Para o chef, este era o restaurante que “sempre acreditou que estava destinado a criar”.

Localizado na Avenida da Índia, em Belém, na Casa da América Latina e da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, o La Panamericana fica a 15 minutos do centro de Lisboa. Com uma capacidade de 60 lugares, o restaurante tem uma sala privada e uma zona ao ar livre projetada especialmente para eventos corporativos ou encontros mais descontraídos, além de um amplo espaço para estacionamento.

O restaurante homenageia a riqueza das diversas culturas americanas, começando e acabando no frio. Ao entrarem, os clientes são recebidos pela Argentina, mais especificamente por Ushuaia (que inspirou a instalação de espelhos e iluminação especial no teto, de modo a recriar o reflexo das luzes na água) e pela Cordilheira dos Andes.

O segundo espaço transporta os clientes para os climas desérticos do Chile e Peru, representados nas janelas. No teto, encontram-se as linhas de Nazca, idênticas às que se podem ver em Sechura, no sul do Peru. As figuras cravadas no solo mudam de tonalidade conforme a incidência da luz, um efeito que também foi recriado no La Panamericana.

A próxima paragem é a Linha do Equador, conhecida pelas cores vibrantes. Inspirado na cestaria, uma das primeiras tecelagens da cultura latino-americana, o teto é adornado com discos suspensos que representam o artesanato com as cores da bandeira da região. Das janelas vê-se a Linha do Equador e Antioquia.

O bar representa uma das zonas mais perigosas da Rota Panamericana, o Estreito de Darién no Panamá. O espaço, que transmite a essência selvagem da região com as folhagens nas paredes, conta com cocktails, mojitos, margaritas e aperol spritz, entre outros.

A última paragem antes do destino final é o Cerro de La Muerte, o ponto mais alto da Rota Panamericana, a 3.451 metros de altitude na Costa Rica. O local é representado por um mural com as cores da região e cruzes pré-hispânicas, em homenagem aos viajantes que sucumbiam ao frio e à chuva. A viagem termina no frio do Alasca, nos Estados Unidos, um espaço destinado sobretudo para eventos privados ou corporativos.