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Márcia Passos
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Pedro Escada
Para dar voz a todas as mulheres que são vítimas de todas as formas de violência, várias pessoas concentrara-se esta tarde no Jardim Tomaz Ribeiro em Viseu, para alertar para uma realidade persistente e números que se mantêm elevados.
A vigília, promovida pela Plataforma Já Marchavas, juntou quem quis dar o nome às muitas mulheres silenciadas. Cada participante ajudou a construir uma colcha de retalhos ao pintar cada quadradinho com o nome das vítimas. Uma iniciativa inspirada na Colcha de Retalhos da HIV (AIDS Memorial Quilt), iniciada nos anos 1980 pelo movimento LGBTQIA+ dos EUA. Cada tecido – dedicado a uma vítima – foi depois cozids entre si, formando assim um memorial de homenagem a todas as mulheres assassinadas por violência em 2023.
Hoje (25 de novembro) é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. O Observatório das Mulheres Assassinada (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres assassinadas em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro, das quais 15 são vítimas de femicídio em relações de intimidade. Em 2022, no mesmo período, tinham sido contabilizados 28 assassinatos de mulheres, dos quais 22 são femicídios.
“O combate à violência de género, é uma responsabilidade de todas as pessoas e convoca-nos à tolerância zero, face a atitudes machistas e misógenas que se manifestam não só através da morte, mas também, de outras agressões nas mais variadas situações do quotidiano das mulheres”, alertaram ainda os presentes na vigília em Viseu.