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Viseu: Colcha de retalhos criada com nome de mulheres vítimas de violência

 Viseu: Colcha de retalhos criada com nome de mulheres vítimas de violência
25.11.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu: Colcha de retalhos criada com nome de mulheres vítimas de violência
30.10.24
Fotografia: Jornal do Centro

Para dar voz a todas as mulheres que são vítimas de todas as formas de violência, várias pessoas concentrara-se esta tarde no Jardim Tomaz Ribeiro em Viseu, para alertar para uma realidade persistente e números que se mantêm elevados.

A vigília, promovida pela Plataforma Já Marchavas, juntou quem quis dar o nome às muitas mulheres silenciadas. Cada participante ajudou a construir uma colcha de retalhos ao pintar cada quadradinho com o nome das vítimas. Uma iniciativa inspirada na Colcha de Retalhos da HIV (AIDS Memorial Quilt), iniciada nos anos 1980 pelo movimento LGBTQIA+ dos EUA. Cada tecido – dedicado a uma vítima – foi depois cozids entre si, formando assim um memorial de homenagem a todas as mulheres assassinadas por violência em 2023.

Hoje (25 de novembro) é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. O Observatório das Mulheres Assassinada (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres assassinadas em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro, das quais 15 são vítimas de femicídio em relações de intimidade. Em 2022, no mesmo período, tinham sido contabilizados 28 assassinatos de mulheres, dos quais 22 são femicídios.
“O combate à violência de género, é uma responsabilidade de todas as pessoas e convoca-nos à tolerância zero, face a atitudes machistas e misógenas que se manifestam não só através da morte, mas também,  de outras agressões nas mais variadas situações do quotidiano das mulheres”, alertaram ainda os presentes na vigília em Viseu.

 Viseu: Colcha de retalhos criada com nome de mulheres vítimas de violência

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 Viseu: Colcha de retalhos criada com nome de mulheres vítimas de violência

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