Viseu: Paróquia de Coração de Jesus quer concluir obras de 100 mil euros

A Paróquia de Coração de Jesus, em Viseu, necessita de completar as obras de manutenção que tem realizado para melhorar o complexo paroquial, num investimento de cerca de 100 mil euros.

A instituição da Igreja Católica está em conversações com a Câmara e a Junta de Freguesia locais para angariar apoios. O objetivo é garantir que a empreitada seja concretizada na totalidade.

A intervenção no complexo paroquial de Coração de Jesus, construído há 42 anos, tem sido feita em fases desde 2021. Desde então, já foram feitas obras na casa paroquial, no parque de estacionamento, nas salas da catequese e na torre do edifício. A próxima intervenção abrangerá a parte traseira do complexo.

Entretanto, a paróquia reabriu no início de janeiro a Igreja da Ressurreição, depois de ter sofrido obras de reabilitação num investimento de 42 mil euros. A intervenção deveu-se a problemas de infiltração que surgiram no final do ano passado e que foram provocados pelo mau tempo, danificando o teto, as paredes laterais e o ar condicionado.

O pároco de Coração de Jesus, o cónego Jorge Seixas, diz que este espaço teve de ser interdito ao público “porque não havia segurança nem condições para a realização dos funerais”. As obras duraram cerca de dois meses e meio a fazer, para que a capela pudesse “oferecer segurança e dignidade aos paroquianos”, acrescenta o padre.

Além dos trabalhos de carpintaria, foi intervencionado o telhado, colocados novos caleiros e vão ser adquiridos dois novos ares condicionados. Esta foi a terceira intervenção que a Igreja da Ressurreição sofreu desde a inauguração há 15 anos.

O valor das obras foi conseguido com os donativos dos fiéis. “Sensibilizámos as pessoas para o ofertório que fazemos todos os meses. O do primeiro fim de semana do mês é para a paróquia e as pessoas quiseram ajudar e a contribuição foi superior”, diz Jorge Seixas.

Segundo este cónego, a Igreja da Ressurreição “é bastante solicitada para a realização de funerais na cidade de Viseu, pelas condições que oferece”. Durante o tempo que esteve encerrada, os velórios foram feitos num salão polivalente adaptado e os funerais foram transferidos para a Igreja Paroquial.