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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu
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Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
O presidente da Câmara de Resende, Garcez Trindade, vai ser o candidato do PS para o município nestas autárquicas.
A decisão foi tomada no passado fim de semana pela estrutura nacional socialista, que contrariou assim a vontade da concelhia de Resende e da federação distrital de Viseu. A estrutura concelhia chegou mesmo a lançar o nome de Sandra Pinto, atual vereadora na autarquia, enquanto Garcez Trindade equacionou avançar como independente.
Ora, ouvido pelo Jornal do Centro, Garcez Trindade fala em “razões pessoais” para o facto de a concelhia e a distrital socialistas não estarem de acordo com a sua recandidatura. “Aconteceram situações pontuais de interferência pessoal com a direção da concelhia e desencadeou-se um processo um bocado complicado”, lamenta.
O socialista admite ainda que estava confiante que o PS nacional ia indicar-lhe como candidato em Resende. “Não havia nada em contrário a não ser o facto de a comissão política concelhia não estar de acordo com a minha recandidatura, não sei porquê”, diz.
O autarca garante ainda ter feito um bom trabalho à frente da Câmara de Resende, que lidera desde 2013. “Estou a acabar o segundo mandato. Os dois mandatos foram ganhos com maioria absoluta, a Câmara Municipal não tem problemas financeiros nem problemas com a Justiça”, afirma.
Para esta recandidatura, Garcez Trindade garante que vai tentar conquistar “a terceira vitória” e assegurar desta forma o terceiro mandato à frente da Câmara de Resende.
“É com naturalidade que assisto a isto porque não havia outra razão para que não fosse eu o candidato, mas a política é assim e tem destas disputas. As regras não são muito explicitas e dão depois origem a alguns mal-entendidos, mas já passou e vamos para a frente”, remata.
Líder da concelhia diz que PS deve valorizar democracia interna
Em resposta à decisão da estrutura nacional do PS, o presidente da concelhia de Resende, Jorge Caetano, diz que vai aguardar que a tomada de posição nacional chegue à comissão política local para tomar uma posição.
“Vamos aguardar que a comunicação seja feita à estrutura local e, se ela for enquadrada nos estatutos e for possível o que estão a fazer, vamos verificar se esta imposição tem suporte legal. Se tiver, está decidido”, assume.
No entanto, Jorge Caetano deixa uma crítica indireta ao secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, que tomou a decisão de recandidatar Garcez Trindade, e diz que o partido tem de valorizar a sua própria democracia.
“Quem decidiu foi o José Luís Carneiro e, se for, temos de acatar a imposição. Agora, há uma coisa que o PS tem de ter sempre como ressalva: a democracia interna do partido. E espero que, com esta decisão do secretário-geral adjunto, essa democracia interna não fique ferida”, remata o presidente da concelhia socialista de Resende.
O Jornal do Centro tentou sem sucesso ouvir o presidente da federação distrital do PS, José Rui Cruz. O coordenador autárquico do PS, Pedro Mouro, guardou para mais tarde uma reação.
Nas últimas autárquicas em 2017, o PS venceu as eleições em Resende com 47,42 por cento dos votos.