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28 de 05 de 2021, 17:30

Autárquicas'21

Em Sátão não há candidatos a não ser Chega

PS diz que vai ganhar município que é há 30 anos do PSD. As contas são feitas se grupo de independentes não avançar. Chega é que já está no terreno

Info Sátão

Nem o PSD, nem o PS parecem querer entrar na corrida autárquica em Sátão. É que nem um nem outro Partido apresentaram ainda os seus candidatos e estão a fazer compasso de espera para ver quem é que é o primeiro a chegar-se à frente.

Do lado dos sociais-democratas, o nome que tem sido falado é o de Alexandre Vaz. É presidente da Assembleia Municipal e há quatro anos era presidente da Câmara, mas a limitação de mandatos não o deixou concorrer.

Com o anúncio de Paulo Santos, atual autarca, de que não estaria interessado em fazer mais um mandato, ficou implícito que o lugar voltaria para Alexandre Vaz, um regresso de um autarca à semelhança do que acontece em outros municípios como S. Pedro do Sul, Viseu, Castro Daire ou Lamego. Mas, a vacinação contra a Covid-19 pode ter dificultado a decisão final. É que por causa das polémicas à volta da vacinação indevida no início do processo quando só os utentes de lares deveriam ser vacinados, o nome do também médico numa associação de solidariedade foi envolvido na polémica.

Já do lado do PS, o “segredo” à volta do nome escolhido parece estar a chegar ao fim. Ao que tudo indica, Vítor Figueiredo, engenheiro agrícola, será o cabeça-de-lista. E fonte socialista diz que “agora é para ganhar”. Provavelmente, o PS conta com a não recandidatura de Acácio Pinto que há quatro foi eleito pelo PNT, Grupo de Cidadãos Independentes.

Quem já se chegou à frente foi Carlos Miguel, o enfermeiro que com o Chega quer “dar saúde” ao concelho.