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26 de 05 de 2021, 17:39

Lifestyle

#StopIdadismo, um movimento a seguir

Movimento #StopIdadismo organiza ações para o Dia Mundial de Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa

idosos

Um elenco de ações do movimento #StopIdadismo, integrado por diversas organizações ibero-americanas, vai marcar o Dia Mundial de Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa, que se assinala a 15 de junho.
A data foi oficializada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2011, atendendo ao desafio da Rede Internacional de Prevenção ao Abuso de Idosos (INPEA), que em junho de 2006 estabeleceu o Dia Mundial.
Uma das iniciativas do movimento #StopIdadismo é a gravação e divulgação de vídeos com especialistas que abordarão o tema dos maus-tratos à pessoa idosa.
Também foi lançado um apelo para que cidadãos de todo o mundo produzam cartazes sobre o tema, tirem uma foto e publiquem nas redes sociais, com a hashtag #StopMausTratosPessoasIdosas.
Um vídeo com orientações para essa atividade está disponível na página do movimento no Facebook: https://fb.watch/5C8AE6lzmD/. Assista, escreva o seu cartaz e participe com a sua mensagem! 
Outra ação de #StopIdadismo é o lançamento de um projeto para que a temática da discriminação e do preconceito contra as pessoas por causa da idade comece a ser trabalhada com crianças e jovens nas escolas. A proposta busca estimular o diálogo e a reflexão intergeracional a respeito do assunto, já que o idadismo também é uma das formas de manifestação da violência aos idosos.
    
 
Sobre o #StopIdadismo
 
Composto por organizações de diversos países dos dois lados do Oceano Atlântico, o movimento #StopIdadismo foi lançado oficialmente no dia 30 de abril de 2021, como uma resposta da sociedade civil internacional a uma das maiores violências contemporâneas contra a pessoa idosa, o preconceito por idade, conhecido como idadismo.
A mobilização emergiu após a publicação pela Organização Mundial da Saúde e outras agências das Nações Unidas, no dia 18 de março, do “Relatório Global sobre Preconceito de Idade”. O documento revelou que uma em duas pessoas no planeta discrimina idosos, com atitudes que agravam a sua saúde física e mental e reduzem a sua qualidade de vida. As Nações Unidas alertam no documento que esse comportamento foi agravado na pandemia de Covid-19, na medida em que pessoas mais jovens e idosas foram estereotipadas no discurso público e nas redes sociais.