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14 de 08 de 2022, 09:00

Lifestyle

Amarelo Silvestre criou sofá que reproduz sons. E vai estar em Seia

Companhia de teatro de Nelas vai dinamizar a ação “Ocupar a Velga” na próxima semana, em Valezim, no concelho vizinho de Seia

novo Sofá em Mi Maior amarelo silvestre

Fotógrafo: D.R./Ana Verónica Dias

A companhia de teatro Amarelo Silvestre, de Nelas, vai dinamizar a ação “Ocupar a Velga” na próxima semana, em Valezim, no concelho vizinho de Seia. O projeto artístico será concretizado através de um sofá com peças sonoras, o Sofá em Mi Maior.

Segundo a Amarelo Silvestre, o “Ocupar a Velga” irá consistir num projeto de programação de práticas artísticas contemporâneas em meio rural traduzido numa instalação interativa com peças sonoras ouvidas a partir de um sofá.

“O âmbito doméstico instalado no espaço público. O sofá como lugar político: símbolo das disparidades da vida doméstica, entre homens e mulheres. Quem tem direito ao sofá? O sofá instalado no espaço público para dar a ouvir as vozes que escuta no interior das casas. Uma plataforma de mudança, de protesto. Queiram sentar-se, por favor, recostar-se, ou deitar-se, e ouvir. Estejam à vontade. Sintam-se em casa. Ouçam a voz do sofá”, resume a sinopse.

Uma instalação que pode ser vista entre 17 e 20 de agosto, das 17h00 às 20h00, depois de a Amarelo Silvestre ter estado presente no Festival de Teatro de Almada, onde fez novas aquisições para a sua biblioteca.

A Biblioteca Amarelo Silvestre (BAS) passa a ter a coleção completa d’O Sentido dos Mestres, da Companhia de Teatro de Almada, com obras de Ricardo Pais, Juni Dahr, Olga Roriz, Hajo Schüler, Madalena Victorino e Josef Nadj.