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Joaquim Amaral
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S. João da Pesqueira: arqueologia conta a história do concelho com o foral mais antigo

 S. João da Pesqueira: arqueologia conta a história do concelho com o foral mais antigo
25.02.24
fotografia: Jornal do Centro
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 S. João da Pesqueira: arqueologia conta a história do concelho com o foral mais antigo
08.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 S. João da Pesqueira: arqueologia conta a história do concelho com o foral mais antigo

S. João da Pesqueira, orgulha-se de deter o Foral mais antigo de que há memória, anterior à criação da nacionalidade portuguesa, que era determinante para assegurar as condições de fixação e prosperidade da população, assim como no aumento da sua área cultivada, pela concessão de maiores liberdades e privilégios aos seus habitantes.
Todas estas singularidades ficam marcadas e reconhecidas em 2001 com a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial. Com cerca de 20% S. João da Pesqueira é o concelho com maior área classificada. E a história deste município pode ser contada de várias formas. Escolhemos, para si, esta que reúne alguns dos achados arqueológicos mais importantes do concelho.

Dolmén de Areita (Paredes da Beira)

Os trabalhos de intervenção arqueológica decorridos entre 1996 e 1998, proporcionaram uma panóplia de materiais que se encontram em exposição no Museu Eduardo Tavares. O Dólmen de Areita faz parte de uma necrópole originalmente constituída por cinco monumentos megalíticos.
Dólmen de Areita é composto por uma câmara poligonal de sete esteios e corredor médio; com base nos artefactos encontrados, pelas suas características e pelas datações realizadas, podemos situá-lo cronologicamente nos finais do IV º milénio a.c.
Os materiais encontrados nestes monumentos reflectem não só o modo de vida das comunidades que constroem estes sepulcros (machados, enxós, goivas, pontas de setas, facas e contas de colar, vasos cerâmicos), como também demonstram fortes crenças religiosas (ídolos, objectos votivos).
Nos esteios 4 e 7 da câmara foram identificados diversos motivos gravados, destacando-se o motivo existente na laje central. Com base nas datações realizadas aos vestígios osteológicos encontrados neste monumento, foi identificada a presença de um número mínimo de seis indivíduos.

Pinturas Rupestres da Fraga D’aia

Intervencionado na década de 80, o abrigo com pinturas rupestres da Fraga D’Aia localiza-se a sudoeste da freguesia de Paredes da Beira, na margem direita do rio Távora. Conhecido por “Penedo dos Macacos”, este abrigo foi ocupado durante um período de tempo relativamente pouco longo e onde se realizaram pinturas em tons de vermelho, com uma provável conotação religiosa. Abrigo com cerca de 7 m de comprimento e 3 m de largura, com parede em cuja superfície foram executadas pinturas a vermelho, e plataforma com enchimento e vestígios de ocupação Pré-histórica.
 
Cronologicamente datável dos inícios do IV milénio a.c., teve inicialmente uma ocupação esporádica, mas com maior incidência ocupacional nos finais do IV milénio a.c., quando se executa a primeira representação do painel – cena de caça a um cervídeo – para posteriormente se assistir á execução do restante painel, onde se representam motivos antropomorfos (seres humanos) e zoomorfos (animais). O material cerâmico recolhido é manual, na sua maioria liso e de cor alaranjado, sendo alguns recipientes decorados; o material lítico é em pedra lascada e polida, destacando-se elementos de moinhos manual, lascas, uma enxó e um pequeno machado, que se encontram em exposição no Museu Eduardo Tavares.

Museu de Arte Sacra de Trevões

Várias referências históricas e achados arqueológicos testemunham as origens remotas do povoado de Trevões, em local não longe da actual vila.
Confirmando a ocupação do território neste período estão alguns achados arqueológicos, como o meio alqueire de moedas romanas encontrado no sítio da Barra, em 1761.
Da presença romana, existe uma cupae de granito, anepigráfica, de pequenas dimensões. Atualmente a peça integra o espólio do Museu de Arte Sacra de Trevões. Estas lápides funerárias em forma de pipo, estão relacionadas com o ritual de incineração, utilizadas entre os séculos I e III d.C. e perpetuam um rito mais antigo em que os mortos eram depositados em pipas de madeira.
Outras marcas romanas na vila de Trevões com possibilidade de visitar, são a calçada romana e a Fonte do Concelho
Existe também um sarcófago, possivelmente da época medieval, que se encontra à guarda do museu local. É uma peça rectangular, de granito, sem tampa e sem inscrição, com bordos laterais ondulados.
Vinculado à sede de Lamego desde o século XIII, Trevões já seria um território mais longínquo como nos refere os documentos do ano 960 com o topónimo Trevules a surgir em testamento de D. Fâmula. Trevões sempre teve um passado ligado à igreja, pois à medida que ia evoluindo como paróquia e vila os bispos de Lamego afirmaram o seu nome ao construir em 1787 um paço-episcopal e ao investirem numa igreja ao gosto da contra-reforma. Aqui deixaram também, os emblemas heráldicos provenientes de D António de Vasconcelos Pereira que ainda resistem na capela-mor da Igreja Matriz e no Paço-Episcopal.
A sua importância económica foi restaurada através do património cultural ligado ao contexto diocesano regional, que levou com que fosse criado um pequeno núcleo museológico com o objectivo de preservar e divulgar o património sacro de Trevões a toda a população e a todos aqueles que a visitam.

Fonte: Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

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