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Joaquim Amaral
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São as aldeias com história que contam a nossa paixão

 São as aldeias com história que contam a nossa paixão
03.03.24
fotografia: Jornal do Centro
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 São as aldeias com história que contam a nossa paixão
08.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 São as aldeias com história que contam a nossa paixão
A Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo é, no seu todo, um autêntico espaço monumental que conserva importantes referências no plano medieval. Entre os monumentos que acrescentam valor ao património histórico são de destacar as velhas muralhas, as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz, a cisterna medieval e os vestígios que atestam a presença de uma importante comunidade de cristãos-novos. Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede de concelho. Em vários momentos da história nacional, os seus habitantes destacaram-se pela sua coragem e lealdade à coroa. Castelo Rodrigo situa-se à altitude de 820 metros. A aldeia altaneira conserva a traça medieval de praça circular rodeada pela cintura de muralhas. Reza a História que, em 1209, o rei de Leão, D. Afonso IX, concedeu a carta foral àquele que descreveria como o “concelho perfeito” de Castelo Rodrigo, mandando construir as muralhas, então destruídas, para se defender dos portugueses que, na altura, se encontravam abaixo do Côa. O território de Riba-Côa foi ocupado desde tempos remotos, havendo vestígios paleolíticos, megalíticos, da cultura castreja, romanos e árabes. A preocupação com a reorganização e povoamento desta área na época da Reconquista é patente nas doações aos freires Salamantinos, fundadores da Ordem de S. Julião do Pereiro, e aos primeiros frades de Santa Maria de Aguiar, oriundos de Zamora, de que o Mosteiro de Santa Maria de Aguiar, de fundação cisterciense do séc. XII, é importante testemunho. A caminhada começa na Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo. Contornando a Serra da Vieira (simbolo de Santiago peregrino) parta à descoberta de 12 quilómetros de caminhos rurais e florestais repletos de lendas e maravilhas naturais como o voo do Milhafre-real ou da Águia-de-asa-redonda. Por entre os carvalhos e castanheiros do bosque que conduz à Serra da Marofa, quem sabe, aviste um sempre fugaz corço ou um esquilo mais curioso. Percorra as histórias da Via Sacra, um conjunto de capelinhas evocativas dos Mistérios do Rosário, até alcançar o Cristo-Rei e o magnífico Miradouro sobre aldeia. No regresso, traga a alma cheia de portugalidade e inesquecíveis recordações. Sortelha Sortelha é uma das mais belas e antigas vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitectónica inalterada desde o renascimento até aos nossos dias. A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, enclausuradas por um anel defensivo, e vigiadas por um sobranceiro castelo do século XIII, possibilita ao forasteiro recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao pelourinho manuelino ou defronte à igreja renascentista. Vila fronteiriça de fundação medieval, com foral concedido em 1228, Sortelha só perderá no século XIX este estatuto concelhio com a reorganização administrativa feita pelo estado liberal. Referida na documentação mais antiga como Pena Sortelha, o seu castelo roqueiro terá sido construído nos inícios do séc. XIII, formando uma pequena cidadela de 670m2 acessível, desde o exterior, por um postigo, virado para sul, conhecido como Porta da Traição. O castelo foi reforçado por uma Torre de Menagem, autónoma, comum nos castelos românicos mais antigos. A construção da cintura de muralhas que rodeou a vila recuará a meados do século XIII, ou seja, em momento anterior ao castelo, assentando entre os barrocos e escarpas, prescindindo de torres. O acesso ao adarve era realizado por escadarias construídas com lajes salientes funcionando, quase todas elas, em sentido sinistrorso (para a esquerda). O casario que hoje visitamos no interior das muralhas é um dos núcleos mais bem conservados do nosso país e preserva a traça de casas, e ruelas, da Sortelha quinhentista. Nessa centúria, muitas das casas foram ampliadas, com mais um piso, e algumas com os aros de portas e janelas de vértices biselados, enquanto outras aplicaram lintéis decorados com um arco canopial (arco apontado, formado por duas curvas convexas e duas côncavas) como aquele de uma das janelas no início da Rua da Fonte. São também comuns em Sortelha as mísulas laterais, que serviriam para colocar vasos de flores. Uma rua principal une ambas as portas nascente e poente, a chamada Rua Direita, que não sendo direita é directa entre ambas saídas. Algumas destas casas serão ampliadas durante o séc. XVI e XVII com a construção de escadarias exteriores, uma ou outra, alpendradas, que conduziam a um segundo piso, em contraste com a habitação medieval, maioritariamente térrea. Se entrarmos pela Porta da Vila encontramos uma dessas casas de alpendre, a Casa Um, virada para o Largo do Corro. Neste primeiro largo um centenário lodão (Celtis australis) saúda o visitante, enquanto ao fundo do largo ainda sobrevive uma fonte de mergulho, medieval, mas actualmente fechada. Mais acima, a Casa da Câmara é uma construção sóbria do século XVI, enquadrada num largo, que dá acesso ao Castelo e onde se implantou, no mesmo século, o pelourinho. Se atravessarmos Sortelha e sairmos pela Porta Nova encontramos os vestígios da calçada medieval e as ruínas da Igreja da Misericórdia.
 São as aldeias com história que contam a nossa paixão
Fonte: Aldeias Históricas de Portugal
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