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Joaquim Amaral
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Uma viagem à natureza, à gastronomia e à história de Vouzela

 Uma viagem à natureza, à gastronomia e à história de Vouzela
21.07.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Uma viagem à natureza, à gastronomia e à história de Vouzela
08.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Uma viagem à natureza, à gastronomia e à história de Vouzela

Banhado pelo Rio Vouga, a vila tem uma forte ligação com as tradições culturais portuguesas. Ao longo do ano, são realizadas diversas festas e eventos, onde se destacam as festividades religiosas, os festivais de fotografia e de natureza, e as feiras tradicionais.
A gastronomia é outra atração imperdível. Os pratos tradicionais refletem os sabores do território, como a vitela à Dão Lafões e os Pastéis de Vouzela. Não há nada como saborear uma refeição caseira, acompanhada por um copo de vinho local, enquanto se desfruta da hospitalidade do seu povo.

Uma vila repleta de história
A Praça da República é a praça central onde se encontra o Pelourinho e a Igreja da Misericórdia, uma construção barroca que remonta ao século XVII, reedificada no século XVIII, na qual se destaca a bonita fachada revestida com os tradicionais azulejos azuis e brancos.
Um pouco mais abaixo, existe uma outra praça, ladeada por edifícios residenciais, comerciais e religiosos. Ao centro, encontra-se a escultura do Conselheiro Moraes Carvalho, ilustre vouzelense que nasceu em 1801 e que dá nome à praça e, ao lado, a Capela de S. Frei Gil do século XVII.
É também aqui que se situa o Museu Municipal de Vouzela, antigo tribunal judicial, um edifício característico do tempo de D. João V (século XVIII). Este imóvel insere-se numa zona que terá tido grande importância na formação da vila.
No seu interior, para além do espaço dedicado às exposições temporárias, existem diversas exposições permanente que retratam a etnografia e a arqueologia do concelho.
Descendo a rua, vulgarmente conhecida por Rua da Ponte, pode-se apreciar as casas de pedra, algumas com os seus brasões, as escadarias e as varandas. A Casa dos Távoras, construção quinhentista, é uma das casas com brasão que pertenceu à família Távora que ficou para sempre ligada ao atentado contra D. José I. Continuando a descer a rua, rapidamente se chega a uma pequena ponte, originalmente romana, que atravessa o Rio Zela.
Na parte superior da vila, encontra-se a Antiga Ponte Ferroviária de Vouzela que atravessa o Rio Zela e esteve afeta ao tráfego ferroviário entre 1914 e 1990, sendo atualmente uma zona pedonal, integrando a Ecopista do Vouga que liga Viseu a Sernada do Vouga. Mesmo à entrada da ponte, a Locomotiva a vapor que remonta a 1911 relembra todo um passado ligado aos caminhos de ferro.
Ainda na parte superior, a Igreja Matriz de Vouzela ou Igreja de Nossa Senhora de Assunção de Vouzela é um Monumento Nacional que guarda a memória de uma “baseliga” ou “monasterium” fundado na segunda metade do século XI.

Os espaços naturais do concelho
Na Reserva Botânica de Cambarinho encontra-se a mais vasta área de loendros do país. Hoje, o loendro é uma espécie rara e protegida, mas em tempos era muito comum na vegetação da Península Ibérica. O loendro de Vouzela é um arbusto de folha verde escura e flores roxas, muito diferentes das habituais cores do loendro comum. Entre maio e junho dá-se apogeu da floração do loendro. É esta a melhor altura para visitar a Reserva e disfrutar de um belo passeio pela natureza colorida.
A Mata da Penoita é mais um ex-libris de Vouzela e possui uma vasta área arborizada onde predominam carvalhos, bétulas e castanheiros, proporcionando um ambiente fresco e convidativo a passeios e piqueniques.
A Mata de Nossa Senhora do Castelo é fruto de um processo de reflorestação resultante de uma iniciativa popular, que teve lugar em 1908. No cimo do monte encontra-se a Capela de Nossa Senhora do Castelo e, nas proximidades, um miradouro, de onde se avista o vale do Rio Vouga.
De acordo com alguns escritos medievais, coroando o monte, haveria um castelo, no lugar agora ocupado pela capela. No entanto, do castelo não resta qualquer vestígio, o único testemunho arqueológico da existência de um povoado naquele local, são duas sepulturas ancestrais, possivelmente da Idade Média, cavadas na rocha granítica que se encontra nas imediações da capela.

Um concelho povoado de torres
A Torre de Vilharigues encontra-se numa zona alta, de onde se tem uma vista desafogada sobre Vouzela. Acredita-se que tenha sido construída no final do século XIII ou início do século XIV, com importância significativa à época.
Das três, esta é torre mais arruinada, tendo parte da sua pedra sido reutilizada noutras construções. No interior foi construído um edifício moderno que alberga um núcleo museológico.
A Torre de Cambra encontra-se situada junto a uma agradável zona de lazer. Acredita-se que esta tenha sido construída no século XIII ou início do século XIV, tendo sido habitada por nobres possivelmente até ao início do século XVII.
A entrada na torre era feita pela porta em arco ogival existente no lado sul. No interior são visíveis as marcas de três pisos. As escavações arqueológicas ali realizadas permitiram recuperar centenas de fragmentos de cerâmicas de potes, bilhas e pratos.
A Torre de Alcofra é a que se encontra melhor preservada. Terá sido construída no século XIV ou XV, supondo-se que tenha pertencido ao barão Moçâmedes.
O acesso ao seu interior era feito pelo lado sul, certamente por uma escadaria de madeira ou ferro que alcançava a porta ogival que se abre a 3 metros de altura do solo.

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