Com a descida das temperaturas, os cultivos necessitam de mais tempo para…
Antes de começar a renovação de qualquer divisão na sua casa, é…
Hoje apresentamos a Sharon, uma cadelinha Maltez com 11 anos. Vem de…
por
Felisberto Figueiredo
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
João Brás
A Região Centro é um território composto por sub-regiões com características diferenciadas. Podemos encontrar zonas desenvolvidas, densamente povoadas e onde predominam os sectores da indústria e dos serviços. Trata-se de espaços bem apetrechados do ponto de vista de infra-estruturas sociais, possuindo vários hospitais e centros de saúde, assim como escolas, jardins de infância e lares de idosos e onde as acessibilidades permitem uma fácil comunicação entre as localidades. Mas também encontramos áreas com cariz marcadamente rural, onde escasseia uma população, de si já bastante envelhecida, em resultado da saída das pessoas em busca de melhores condições de vida, possuindo menos infra-estruturas colectivas e onde a rede viária é pouco densa, dificultando, desta forma, a mobilidade das pessoas entre os diferentes locais.
A sub-região do Dão-Lafões localiza-se, na zona norte da Região Centro, entre as áreas do litoral e as altas terras do interior. Esta sub-região do centro do país estende-se por 14 concelhos: Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Mortágua Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela. Com uma área de mais de 3.488 Km2 , o Dão-Lafões é uma sub-região que faz a ponte entre as subregiões mais desenvolvidas do litoral e as menos desenvolvidas do interior, razão pela qual apresenta simultaneamente, em si, aspectos muito diferentes, característicos de cada um destes dois extremos.
Tratando-se de uma região que abrange vários municípios é, inevitavelmente, uma região muito heterogénea, sendo esta heterogeneidade percetível tanto ao nível das características da população, população residente, densidades populacionais, nível da estrutura etária e nível de escolaridade, assim como ao nível dos perfis que caracterizam a região, na relação rural – urbano.
A região tem um perfil e potencialidade económica marcada por uma forte diversificação das atividades económicas existentes.
Se, por um lado, esta diversificação tende a limitar a generalização de relações intersectoriais e outras sinergias, é também verdade que existem alguns domínios que evidenciam complementaridades entre si e que têm dado origem a alguns portfólios de atividades relacionadas, ancoradas territorialmente (e.g. atividades metalomecânica, fornecedores de componentes e equipamentos industriais especializados; produção de madeiras, mobiliário e habitat e de soluções bioquímicas para as indústrias agroalimentares).
Foi nestes domínios que se verificou, nas ultimas décadas, um maior aumento do pessoal ao serviço e volume de vendas, bem como a emergência de start-ups e spin-offs mais qualificadas e promissoras.
Por outro lado, é de referir o papel de relevo que assume, na base económica da região, os grupos de empresas e grupos empresariais, como é o caso do grupo Visabeira, que se perfilam como grandes empregadores e que absorvem as maiores qualificações da região, de nível técnico e superior.
É neste contexto que os ecossistemas empreendedores locais, integrando empresários, empreendedores e associações empresariais, órgãos da administração central, regional e local, instituições de ensino, organizações do sistema científico e tecnológico, se assumem, cada vez mais, como redes colaborativas essenciais para a criação de valor, retenção e atração de talento, para a valorização dos recursos locais e para a criação de comunidades mais sustentáveis.
Destacamos, a título de exemplo, o investimento que tem existido, através dos quadros comunitários, na criação e expansão de áreas de acolhimento empresarial do território, com realce, neste contexto, para as infraestruturas existentes nos municípios de Tondela, Oliveira de Frades, Mangualde, Nelas e Vouzela. Dar nota, também, da criação de espaços de incubação de empresas em vários concelhos da região.
Já o sector agro-florestal está organizado em distintas estruturas sócio económicas e sócio profissionais que servem de base de apoio à produção e comercialização da maioria da produção agrária (fruta, vinho, carne, floresta, etc.), que têm permitido estabelecer economias de escala que se revelaram fundamentais na viabilização/modernização das pequenas explorações e que igualmente, têm desempenhado um papel fundamental na afirmação e manutenção da qualidade destas produções e no seu reconhecimento comunitário através da sua certificação em DOP e IGP.
A cidade de Viseu tem igualmente desenvolvido uma estratégia de captação de investimento focalizada nos setores das tecnologias de informação, saúde e ambiente.
Fonte: INE e CIM Viseu Dão Lafões
Interpretação do gráfico:
O Eixo dos XX (horizontal) representa o peso das atividades económicas na região de Viseu Dão Lafões, em 20220.
O Eixo dos YY (vertical) representa o crescimento das atividades económicas na região de Viseu Dão Lafões, entre 2015 e 20220.
Por exemplo, o Comércio representa cerca de 17% do pessoal ao serviço das empresas na região de Viseu Dão Lafões (2022), tendo crescido aproximadamente 2% entre 2015 e 2022.