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O trio de Jorge Queijo que vai além do jazz e ”sintetiza um bocadinho os gostos por outras áreas da música”

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 O trio de Jorge Queijo que vai além do jazz e ''sintetiza um bocadinho os gostos por outras áreas da música''
23.06.24
fotografia: Jornal do Centro
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 O trio de Jorge Queijo que vai além do jazz e ''sintetiza um bocadinho os gostos por outras áreas da música''
23.06.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 O trio de Jorge Queijo que vai além do jazz e ''sintetiza um bocadinho os gostos por outras áreas da música''

O festival Que Jazz É Este regressa a Viseu este verão para a sua 12ª temporada. Este ano, contudo, o evento tem início ainda durante o mês de junho, com a atuação do trio que junta Jorge Queijo a João Mortágua e Olívia Pinto. A atuação acontece dia 30 de junho no Carmo’81, com um espetáculo de jazz contemporâneo a partir das 16h00.

O convite para a inauguração da 12º edição do festival Que Jazz É Este aconteceu no ano passado, quando Ana Bento, uma das organizadoras do festival, convidou o trio a atuar em Viseu depois da sua prestação no festival Space, em Montemor-o-Velho. O trio, explicou Jorge Queijo ao Jornal do Centro, é um projeto que o músico queria realizar há bastante tempo e que “sintetiza um bocadinho todos os gostos por outras áreas da música”.

“Dá-me a possibilidade de criar os temas com total liberdade”, afirmou o músico. “Isto não é um trio de jazz clássico, inclusive não vou usar bateria, mas sim um kit com dez adufes. É uma coisa bastante diferente do habitual. Nova para todos, para mim também e com uma abertura grande para novas criações musicais”, disse.

O multi-instrumentista aventura-se por áreas da música que tocam não apenas o jazz, como também o punk, o rock, o free jazz ou formas musicais como o minimalismo e o deep drone. No resto do grupo, João Mortágua fica encarregue pelo saxofone alto e Olívia Pinto controla toca o baixo, numa junção que atribui novas sonoridades ao jazz.

“Nós começámos a trabalhar à distância. Eu tive as ideias dos temas, gravei as bases e mandei-lhes para estudarem e verem qual a minha ideia”, contou o músico. “Depois vamos juntar-nos uns das em Viseu, em residência artística. Vamos aproveitar para limar tudo e colocar o concerto alinhado. Depois dia 9 de julho vamos gravar no Porto o resultado desta residência”, detalhou.

Depois de ter fechado a edição de 2023 do Que Jazz É Este, Jorge Queijo regressa a Viseu para um concerto numa sala que lhe traz várias memórias. “Eu gosto muito do Carmo’81, acho que é um sítio espetacular. Gosto bastante das pessoas que gerem o espaço e acho que as condições vão ser muito boas nesta apresentação”, assumiu o músico, que ruma depois para o estrangeiro para uma atuação. No ano passado, Jorge Queijo atuou no Parque Aquilino Ribeiro, mas não teve a “oportunidade de estar algum tempo no festival”.

As atuações anteriores sempre foram “chegar, tocar e ir-me embora”, assumiu. “Esta será a primeira vez que poderei estar em Viseu em contexto de festival. Estar mais por dentro e estar mais com as pessoas de Viseu, o que é bastante bom”. Já sobre o Que Jazz É Este, Jorge Queijo considera tratar-se de “um festival que já tem uma assinatura e que faz parte da identidade da cidade”.

São vários os festivais de música que pontuam o país de norte a sul, de janeiro a dezembro. No que diz respeito a festivais de jazz, contudo, o número é mais reduzido, fazendo do Que Jazz É Este uma “oportunidade muito boa para os artistas poderem mostrar a sua música”. Além, disso, o destaque deste evento vai para os locais onde são realizados os espetáculos. Parque da cidade, claustros do Museu Grão Vasco, Pousada de Viseu ou Casa do Miradouro, são vários os locais históricos de Viseu que albergam os concertos desta edição.

Um festival para públicos diferentes, em linha com o resto da Europa

A idade e a abertura do público para aceitar outros subgéneros dentro do jazz. É esta a principal diferença, na opinião de Jorge Queijo, entre Portugal e países da Europa Central e de Leste. “Acho que há mais interesse do público em ver esses concertos ou está mais aberto a todas as vertentes dentro do jazz nos concertos”, disse o multi-instrumentista. “Os festivais que ocorrem lá fora têm essa valência interessante e o Que Jazz É Este segue essa linha, que passa por abranger uma série de géneros dentro do jazz”, assumiu Jorge Queijo.

Para o músico de jazz, este tipo de interações do público e o à-vontade com o jazz nas suas variadas vertentes “é muito normal em todos os festivais, que contam até com um público mais velho”. “Acho que aqui em Portugal o é mais jovem. Lá fora é normal as pessoas com mais idade irem aos concertos e assistirem a todo o tipo de jazz. A abertura é muito maior e nós ainda temos um caminho muito grande para traçar a nível público”, considerou o músico.

Uma aposta na divulgação do jazz aos mais jovens faz parte desse mesmo caminho, segundo Jorge Queijo. “É preciso fazer coisas dentro do jazz e esses jovens que agora vão a festivais serão o público mais velho daqui a uns anos. Nesse aspeto estamos ainda um pouco atrasados em relação ao que já se faz no resto da Europa”, confidenciou.

“Acho que as pessoas têm de ser curiosas em tudo na vida”, afirmou Jorge Queijo, para quem o concerto com João Mortágua e Olívia Pinto é uma oportunidade para as “pessoas curiosas que gostarem de música porque vão ver um tipo de jazz diferente do normal”.

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