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A requalificação da Estrada Nacional 229 entre Viseu e Sátão, com a ligação ao Parque Industrial do Mundão e a eliminação de constrangimentos na via, está entre as 20 obras rodoviárias lançadas pela Infraestruturas de Portugal (IP), com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A obra prevê um investimento de 3,4 milhões de euros e promete melhorias nas condições de segurança e das acessibilidades, não só diretamente para as populações e empresas dos concelhos de Sátão e Viseu, mas também no reforço da competitividade e mobilidade da região.
O projeto envolve a melhoria do traçado e o alargamento da plataforma rodoviária no troço com cerca de 9,6 quilómetros da estrada de ligação entre a Variante a Sátão e a rotunda de acesso ao Parque Industrial do Mundão.
O alargamento da plataforma rodoviária na EN229 envolve a criação de vias adicionais para veículos de marcha mais lenta, melhorando a capacidade de circulação e fluidez do tráfego. Será também realizada a reformulação geométrica das ligações à rede viária local existentes ao longo do traçado, e criada uma nova rotunda de acesso ao centro de Cavernães, que vai beneficiar as condições de mobilidade e segurança rodoviária.
Ao todo, as obras da IP preveem um investimento global de cerca de 300 milhões de euros, revela a empresa pública. Em comunicado, a empresa disse estar “a executar de forma empenhada os projetos” da sua responsabilidade no âmbito do PRR, contando, atualmente, com “20 obras lançadas”.
Contactada pela agência Lusa, fonte da IP indicou que estas obras “correspondem a um total de cerca de 300 milhões de euros de investimento no âmbito do PRR”, que a empresa “tem já em fase adiantada de concretização”.
Do conjunto de 20 obras lançadas, “10 estão em fase de contratação” e “uma está já concluída”, concretamente a empreitada de construção da Ligação Rodoviária à Área Industrial de Fontiscos e de Reformulação do Nó de Ermida, em Santo Tirso (Porto), enquanto “nove encontram-se em execução no terreno”.
Alguns dos projetos com obras no terreno são a variante à Estrada Nacional 210 (EN210) – Via do Tâmega, os troços da EN14 entre a Via Diagonal, localizada no concelho de Maia, e o Interface Rodoviário da Trofa, do Itinerário Complementar 35 (IC35) entre o cruzamento com a EN15, em Penafiel, e a freguesia de Rans, ou da EN344 na zona de Pampilhosa da Serra, entre os quilómetros 67,800 e 75,520.
As outras empreitadas em curso são a Ligação ao Parque Industrial do Mundão – Eliminação de constrangimentos na EN229 Viseu/ Sátão, a construção das Acessibilidades à Zona Industrial de Riachos, a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, a Melhoria das acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior e a Ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11.
“A IP continuará a materializar o planeamento definido para o PRR”, começando mais duas empreitadas “no início de 2024”, referiu a empresa.
No comunicado, a Infraestruturas de Portugal anunciou ainda que, esta quarta-feira, foi assinado o contrato para a requalificação do corredor do Itinerário Principal 8 (IP8) entre Santa Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, no valor de aproximadamente 30,8 milhões de euros, no âmbito do PRR.
“Este é o quinto contrato de empreitada assinado pela IP no âmbito do investimento em ‘Missing links e aumento de capacidade na rede’, permitindo cumprir um desafiante marco de monitorização pela Comissão Europeia, o qual teria de ser assegurado até final de 2023”, argumentou.
O contrato irá ainda ser remetido para avaliação prévia do Tribunal de Contas e, após a atribuição do Visto Prévio por parte desta entidade, será possível realizar a consignação e dar inicio à obra no terreno, assinalou a IP.
No âmbito do PRR, a Infraestruturas de Portugal indicou estar a concretizar os investimentos definidos na Componente Infraestruturas, que integra três vertentes: construção das ligações rodoviárias em falta (“Missing links”) e aumento da capacidade da rede, reforço das ligações rodoviárias transfronteiriças e melhoria das acessibilidades rodoviárias às áreas de acolhimento empresarial.
Segundo a empresa, foi “recentemente” estabelecido “um novo contrato de financiamento” com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal “visando agora o investimento na área ferroviária”.