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Evitar que as obras no pavimento da circunvalação, em Viseu, acontecessem em período de aulas foi o objetivo da Câmara Municipal ao avançar com a empreitada na altura do verão, nomeadamente em agosto. A justificação foi dada pelo presidente da autarquia, Fernando Ruas, no final da reunião de executivo que decorreu esta quarta-feira (14 de agosto).
A resposta surge depois de os vereadores do Partido Socialista (PS) terem emitido um comunicado onde criticavam a altura escolhida para estas intervenções, dizendo que revela “falta de planeamento e visão de quem gere este concelho”.
Fernando Ruas lamentou que o assunto não tivesse sido levado a reunião de câmara pelos vereadores e acabou por explicar as razões aos jornalistas.
“Era mais agradável estar a pavimentar quando os pais andassem a levar as crianças à escola?”, começou por questionar, lançando ainda algumas fartas aos socialistas.
“Agora já percebi porque não fizeram o IP3, não quiserem incomodar as pessoas quando era Natal, depois não quiserem incomodar quando era Páscoa, depois não quiseram incomodar em agosto. Agora já não têm responsabilidade, mas quero ver se quando começarem as obras no IP3 entre Viseu e Santa Comba alguém vai interromper em agosto”, disse.
Fernando Ruas frisou que a câmara deu “instruções para que incomodem as pessoas o menos possível”, mas que também ele já ficou retido. “Eu não me importo de incomodar as pessoas, com uma condição: depois de as incomodar que as coisas fiquem melhores”, sustentou.
O autarca explicou ainda que aquilo que a autarquia pode fazer é assegurar que os técnicos do município “acompanhem a obra e ajudem nas alternativas ao trânsito e envolvam as polícias, quer a Municipal, quer a Polícia de Segurança Pública”, acrescentando que a autarquia “não podia fazer as pavimentações quando começasse a chover”.