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Odete Paiva mantém-se como diretora do Museu Grão Vasco em Viseu

Museus e Monumentos de Portugal reconduziu vários diretores para o mandato que vai até 2027, em regime de comissão de serviço

 Odete Paiva mantém-se como diretora do Museu Grão Vasco em Viseu
23.01.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Odete Paiva mantém-se como diretora do Museu Grão Vasco em Viseu
23.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Odete Paiva mantém-se como diretora do Museu Grão Vasco em Viseu

Odeite Paiva vai manter-se à frente da direção do Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu. A empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP) anunciou que foram reconduzidos quatro diretores de museus e palácios que estão sob a sua alçada e feita uma nova nomeação.

Os mandatos dos cinco diretores anunciados vão até 2027, em regime de comissão de serviço.

Em comunicado, a MMP revelou que José Alberto Ribeiro se mantém na direção do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, Odete Paiva no Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, Sandra Leandro no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, e Celina Pinto no Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro.

A única nova nomeação, dos cinco resultados anunciados esta quinta-feria (23 de janeiro), é a de Maria de Jesus Monge para o Museu Rainha D. Leonor, em Beja, que era dirigido por Deolinda Tavares desde 2022.

Maria de Jesus Monge é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Museologia pela Universidade de Évora, tendo sido conservadora do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança desde 1996 e assumido a direção daquele equipamento em 2000, segundo a biografia disponível no ‘site’ da secção portuguesa do Conselho Internacional de Museus, a que presidiu entre 2020 e 2023.

Maria de Jesus Monge foi vogal da MMP aquando da fundação da empresa pública, em outubro de 2023, e até à substituição da administração pelo atual Governo, em maio do ano passado.

De acordo com uma biografia patente no ‘site’ de um colóquio, em 2024, dedicado a Frei Manuel do Cenáculo, onde Monge e Deolinda Tavares apresentaram uma comunicação intitulada “O projeto de requalificação do Museu Rainha D. Leonor e a herança de Frei Manuel do Cenáculo”, Maria de Jesus Monge já desempenhava funções no Museu Rainha D. Leonor.

No total, foram recebidas 27 candidaturas para os cinco cargos, de acordo com o mesmo comunicado da MMP.

Os concursos para os cincos equipamentos foram abertos em diferentes momentos. O concurso lançado há mais tempo, dos resultados hoje divulgados, foi o do Palácio Nacional da Ajuda, que aconteceu em setembro.

Segundo o aviso, que abrangia ainda as direções para o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Etnologia e Museu de Arte Popular, o Museu Nacional do Teatro e da Dança, o Museu Nacional do Traje, e para o Museu Nacional dos Coches e Picadeiro Real, a “decisão e nomeação” dos novos diretores teria de acontecer até 02 de janeiro de 2025, estando a data de início de funções definida para 15 de janeiro.

Dessa lista, falta apenas conhecer-se a escolha para o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

No início de 2024, entrou em vigor a nova orgânica do património cultural em Portugal, com a extinção da Direção-Geral do Património Cultural e a entrada em funções de duas novas entidades: a empresa pública MMP e o instituto público Património Cultural.

De acordo com o decreto-lei que criou a MMP, publicado em setembro de 2023, a empresa teria até junho de 2024 para lançar os concursos internacionais para as direções dos equipamentos que gere, apesar de, em vários casos, estas terem sido alvo de concursos recentemente.

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